Em relato à Globo News, ela afirmou que estava perto saída quando o fogo começou. "Nós olhamos para o teto lá na frente do palco e estava começando um fogo, foi um amigo nosso que nos mostrou, aí nós começamos a cair. Minha irmã me puxou e eu saí arrastada pelo chão", contou Luana.
O incêndio na boate Kiss começou na madrugada deste domingo. O número total de feridos ainda é desconhecido. O resgate de corpos foi concluido, mas as causas do incêncio ainda são investigadas. Conforme informações preliminares, o fogo teria começado por volta das 2h30 quando o vocalista da banda que se apresentava fez uma espécie de show pirotécnico, usando um sinalizador. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico no teto do estabelecimento e as chamas se espalharam.
Segundo a jovem, a fumaça se espalhou rapidamente. "Foi bem no início, foi só atravessar a rua e começou a sair fumaça. Aí começou a sair o pessoal desesperado e gente machucada. Era uma porta pequena para muita gente sair", completou.
Aline Santos Silva, de 29 anos, foi quem ajudou a irmã Luana a sair da casa noturna assim que o incêndio começou. "Conseguimos ver a tempo e conseguimos sair rápido, antes que começasse a fumaça a se espalhar. Em questão de um minuto a gente saiu e já tinha fumaça saindo. A fumaça se espalhou muito rápido, não deu tempo das pessoas saírem por causa da fumaça. Acho que as pessoas começaram a passar mal e logo já saíram pessoas manchadas da fumaça escura", contou à Globo News.
Aline relatou ter conseguido deixar o local de forma rápida por estar em uma área privilegiada que ficava próxima à saída. "A gente saiu direto por estar em uma ala vip que é muito próxima da porta. Aí a gente conseguiu rápido. O pessoal que teve mais dificuldade foi o que estava mais próximo do palco, onde estava a banda. Acho que saímos por uma saída de emergência porque a gente não costuma sair por ali".
Ela também lembrou que o socorro não demorou a chegar ao local. "Teve atendimento muito rápido. Chegou ambulância, chegou polícia. O pessoal quis ajudar quebrando [as paredes da casa] para ver se tinha mais saídas para o pessoal que estava lá dentro. O incêndio começou no palco, a gente estava bem longe, mas deu para ver que foi ali que começou.
Para Aline, o desespero das pessoas colaborou para a tragédia. "Acho que foi mais o pânico, não se dizer se tinha sinalização [indicando a saída de emergência]. As pessoas se empurraram muito, gente caiu e aí tudo dificultou".
AUTOR: G1/RS
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