Ana Alice foi morta nesta quinta-feira (2). (Foto: Reprodução/TV Globo)
A delegada Renata Ribeiro Fagundes pediu a prisão preventiva do marido da procuradora federal assassinada na madrugada desta quinta-feira (2) em um condomínio de luxo emNova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, ele deixou o condomínio por volta das 4h40, após cometer o crime. A vítima já havia registrado queixa por ameaça de morte.
Ana Alice Moreira de Melo, de 35 anos, foi morta dentro de casa no condomínio Vila Alpina. Dois filhos do casal e a babá estavam na mansão no momento do crime. Segundo a PM, o suspeito estava na casa e teria discutido com a vítima. Com medo da reação do homem, a babá se trancou em um banheiro com as crianças e chamou a polícia. O homem agrediu a vítima com golpes de faca.
saiba mais
Policiais que estiveram na casa informaram que o corpo foi encontrado em um dos quartos e, após perícia, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
O casal estava em processo de separação conjugal, mas ainda dividia a mesma casa. Segundo a Polícia Militar. O crime ocorreu porque o suspeito não aceitava o fim do relacionamento.
O suspeito fugiu e ainda não foi encontrado pela polícia. Câmeras de segurança filmaram a saída dele, mas as imagens não vão ser divulgadas. A prisão deve ser decretada pela Justiça, após recebimento do pedido. Às 12h30, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não havia recebido o documento.
As crianças estão com a avó materna, segundo a polícia.
Ameaça de morte
A procuradora assassinada já havia registrado um boletim de ocorrência por ameaça de morte e agressão verbal contra o marido, de 49 anos, segundo a polícia. O boletim foi registrado em 24 de janeiro na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Lima, um dia após ocorrer a ameaça. A polícia informou que encaminhou imediatamente à Justiça um pedido de medidas protetivas.
Ainda de acordo com a delegada Renata Fagundes, a procuradora se mostrou tranquila no momento da denúncia e disse na ocasião que o marido tinha começado a ser violento há cerca de um ano. Neste dia, Ana Alice contou à polícia que ele também prometeu ir ao trabalho dela fazer um escândalo. Ainda segundo a delegada, a vítima não relatou ter sofrido agressão física.
Segundo a polícia, Ana Alice foi orientada a se afastar de casa até que o marido saísse. A preocupação da vítima era que uma possível saída pudesse ser considerada como abandono de lar e prejudicá-la na disputa da guarda dos filhos.
O advogado de Ana Alice afirma que a documentação enviada pela polícia ao fórum de Nova Lima foi completada por ele na tarde desta quarta-feira (1º), reforçando o pedido. No fórum, ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
Uma mulher que a acompanhou no registro do boletim de ocorrência é considerada testemunha e deve ser intimada a depor. A babá, que se trancou com as crianças, deve ser ouvida pela polícia.
A Produradoria-Geral Federal divulgou nota de falecimento da procuradora e disse que vai "tomar as providências de sua alçada para que o responsável seja criminalmente responsabilizado".
Leia a nota na íntegra
NOTA DE FALECIMENTO
A Procuradoria-Geral Federal lamenta o falecimento da Procuradora Federal ANA ALICE MOREIRA DE MELO, lotada na Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais, ocorrido nesta madrugada, na cidade de Belo Horizonte, e informa que serão adotadas as providências de sua alçada para que o responsável seja criminalmente responsabilizado por seus atos.
Procuradoria-Geral Federal
Procuradora federal foi assassinada dentro de mansão em Nova Lima. (Foto: Reprodução/TV Globo)
A delegada Renata Ribeiro Fagundes pediu a prisão preventiva do marido da procuradora federal assassinada na madrugada desta quinta-feira (2) em um condomínio de luxo emNova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, ele deixou o condomínio por volta das 4h40, após cometer o crime. A vítima já havia registrado queixa por ameaça de morte.
Ana Alice Moreira de Melo, de 35 anos, foi morta dentro de casa no condomínio Vila Alpina. Dois filhos do casal e a babá estavam na mansão no momento do crime. Segundo a PM, o suspeito estava na casa e teria discutido com a vítima. Com medo da reação do homem, a babá se trancou em um banheiro com as crianças e chamou a polícia. O homem agrediu a vítima com golpes de faca.
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Policiais que estiveram na casa informaram que o corpo foi encontrado em um dos quartos e, após perícia, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
O casal estava em processo de separação conjugal, mas ainda dividia a mesma casa. Segundo a Polícia Militar. O crime ocorreu porque o suspeito não aceitava o fim do relacionamento.
O suspeito fugiu e ainda não foi encontrado pela polícia. Câmeras de segurança filmaram a saída dele, mas as imagens não vão ser divulgadas. A prisão deve ser decretada pela Justiça, após recebimento do pedido. Às 12h30, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não havia recebido o documento.
As crianças estão com a avó materna, segundo a polícia.
Ameaça de morte
A procuradora assassinada já havia registrado um boletim de ocorrência por ameaça de morte e agressão verbal contra o marido, de 49 anos, segundo a polícia. O boletim foi registrado em 24 de janeiro na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Lima, um dia após ocorrer a ameaça. A polícia informou que encaminhou imediatamente à Justiça um pedido de medidas protetivas.
Ainda de acordo com a delegada Renata Fagundes, a procuradora se mostrou tranquila no momento da denúncia e disse na ocasião que o marido tinha começado a ser violento há cerca de um ano. Neste dia, Ana Alice contou à polícia que ele também prometeu ir ao trabalho dela fazer um escândalo. Ainda segundo a delegada, a vítima não relatou ter sofrido agressão física.
Segundo a polícia, Ana Alice foi orientada a se afastar de casa até que o marido saísse. A preocupação da vítima era que uma possível saída pudesse ser considerada como abandono de lar e prejudicá-la na disputa da guarda dos filhos.
O advogado de Ana Alice afirma que a documentação enviada pela polícia ao fórum de Nova Lima foi completada por ele na tarde desta quarta-feira (1º), reforçando o pedido. No fórum, ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
Uma mulher que a acompanhou no registro do boletim de ocorrência é considerada testemunha e deve ser intimada a depor. A babá, que se trancou com as crianças, deve ser ouvida pela polícia.
A Produradoria-Geral Federal divulgou nota de falecimento da procuradora e disse que vai "tomar as providências de sua alçada para que o responsável seja criminalmente responsabilizado".
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NOTA DE FALECIMENTO
A Procuradoria-Geral Federal lamenta o falecimento da Procuradora Federal ANA ALICE MOREIRA DE MELO, lotada na Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais, ocorrido nesta madrugada, na cidade de Belo Horizonte, e informa que serão adotadas as providências de sua alçada para que o responsável seja criminalmente responsabilizado por seus atos.
Procuradoria-Geral Federal
Procuradora federal foi assassinada dentro de mansão em Nova Lima. (Foto: Reprodução/TV Globo)
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