Mulher sobreviveu a uma descarga atmosférica (Foto: Reprodução /TVCA)
Mesmo com as manchas no corpo, dificuldades para se alimentar, parte do cabelo queimado e muitas dores, Jacinta Maria de Souza se emociona ao lembrar que sobreviveu a um raio quando estava dentro de casa, na Gleba Mercedes, que fica na zona rural de Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá. “Ainda me dói muito. Estou com o pescoço ruim, sinto muita dor na nuca, mas posso falar que nasci de novo”, disse emocionada.
O filho dela, Alex José Teodoro, de 13 anos, conta que encontrou a mãe caída no chão, dentro de casa, próxima a um interruptor. “Meu pai pegou ela, colocamos em cima da mesa. Nós ficamos mexendo ela para não endurecer as partes do corpo. Ligamos para o nosso vizinho nos ajudar a levá-la até os bombeiros”, recordou o menino.
Além de ficar inconsciente por alguns instantes, Jacinta ainda teve alguns músculos atrofiados, no entanto, as sequelas permanentes foram evitadas porque o socorro da família foi rápido. Na região da Gleba do Mercedes, Jacinta é a segunda pessoa a ser atingida por um raio no intervalo de apenas dez dias. O motorista João Veiga da Silva também foi atingido por um raio quando estava dentro de casa, mas não resistiu e morreu assim que deu entrada no pronto atendimento, em Sinop.
Outro ladoMedo
Depois da morte de João Veiga e do acidente com Jacinta, os moradores da zona rural de Sinop estão em estado de alerta. O agricultor Nelson Luiz Lidani, afirma que teve o rebanho atingido. Um dos cavalos recebeu uma forte descarga atmosférica. “Assim que arma um tempo pesado, temos que correr para desligar todos os aparelhos porque é certeza que tem faísca e sempre falta energia. Nesta última chuva que aconteceu, só um raio atingiu seis transformadores e vários animais morreram por causa de raios”, destacou o agricultor.
A empresa responsável pelo fornecimento de energia naquela região, se posicionou sobre as reclamações dos moradores quanto as deficiências na rede elétrica, e garantiu que as quedas de energia na área rural são mais frequentes que na área urbana. Ainda de acordo com o órgão, os desligamentos de alguns trechos servem para proteger a rede de danos maiores.
Mesmo com as manchas no corpo, dificuldades para se alimentar, parte do cabelo queimado e muitas dores, Jacinta Maria de Souza se emociona ao lembrar que sobreviveu a um raio quando estava dentro de casa, na Gleba Mercedes, que fica na zona rural de Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá. “Ainda me dói muito. Estou com o pescoço ruim, sinto muita dor na nuca, mas posso falar que nasci de novo”, disse emocionada.
O filho dela, Alex José Teodoro, de 13 anos, conta que encontrou a mãe caída no chão, dentro de casa, próxima a um interruptor. “Meu pai pegou ela, colocamos em cima da mesa. Nós ficamos mexendo ela para não endurecer as partes do corpo. Ligamos para o nosso vizinho nos ajudar a levá-la até os bombeiros”, recordou o menino.
Além de ficar inconsciente por alguns instantes, Jacinta ainda teve alguns músculos atrofiados, no entanto, as sequelas permanentes foram evitadas porque o socorro da família foi rápido. Na região da Gleba do Mercedes, Jacinta é a segunda pessoa a ser atingida por um raio no intervalo de apenas dez dias. O motorista João Veiga da Silva também foi atingido por um raio quando estava dentro de casa, mas não resistiu e morreu assim que deu entrada no pronto atendimento, em Sinop.
Outro ladoMedo
Depois da morte de João Veiga e do acidente com Jacinta, os moradores da zona rural de Sinop estão em estado de alerta. O agricultor Nelson Luiz Lidani, afirma que teve o rebanho atingido. Um dos cavalos recebeu uma forte descarga atmosférica. “Assim que arma um tempo pesado, temos que correr para desligar todos os aparelhos porque é certeza que tem faísca e sempre falta energia. Nesta última chuva que aconteceu, só um raio atingiu seis transformadores e vários animais morreram por causa de raios”, destacou o agricultor.
A empresa responsável pelo fornecimento de energia naquela região, se posicionou sobre as reclamações dos moradores quanto as deficiências na rede elétrica, e garantiu que as quedas de energia na área rural são mais frequentes que na área urbana. Ainda de acordo com o órgão, os desligamentos de alguns trechos servem para proteger a rede de danos maiores.
FONTE: G1
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