O economista Chateaubriand Bandeira Diniz Filho, de 51 anos, foi condenado a 30 anos de prisão, em regime fechado, por matar a facadas a companheira Mariana Marcondes, em setembro de 2016. O julgamento terminou no final da noite desta quarta-feira (10), no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo.
Ele foi considerado culpado por feminicídio: motivo torpe, meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e pelo fato de a vítima ser uma mulher.
Em sua decisão a juíza Marcela Raia de Sant'Anna, do 1º Tribunal do Júri, destacou que o réu praticou crime gravíssimo, "cometido com o emprego de 19 facadas, na presença dos filhos menores do casal, em contexto de violência doméstica e familiar".
O julgamento começou por volta das 13h30.
O economista matou a bancária com 19 facadas no dia 19 de setembro de 2016 no apartamento onde Mariana morava, no Belenzinho, Zona Leste, com os dois filhos que teve com Chateaubriand.
Em sua decisão a juíza Marcela Raia de Sant'Anna, do 1º Tribunal do Júri, destacou que o réu praticou crime gravíssimo, "cometido com o emprego de 19 facadas, na presença dos filhos menores do casal, em contexto de violência doméstica e familiar".
O julgamento começou por volta das 13h30.
O economista matou a bancária com 19 facadas no dia 19 de setembro de 2016 no apartamento onde Mariana morava, no Belenzinho, Zona Leste, com os dois filhos que teve com Chateaubriand.
Ela tinha 43 anos e acabou morta na frente das crianças, segundo a acusação. Depois de matar a ex, Chateaubriand foi com os filhos para o Rio de Janeiro. Câmeras de segurança gravaram esse momento da fuga.
Feminicídio
Mulher é encontrada morta dentro de casa na Zona Leste da capital
Procurado, o assassino deixou as crianças com a família e se apresentou à polícia de São Paulo no dia 20 de setembro, alegando que cometeu o crime para se defender das agressões de Mariana após uma discussão. Em seguida foi preso por determinação da Justiça, mas foi solto, sendo detido novamente em 2017.
O Ministério Público (MP) defendeu outra versão para o crime: a de que o economista não aceitava o fim do relacionamento e decidiu matá-la.
“Chateaubriand percorreu todo o ciclo clássico da violência contra a mulher. Ele já a agredia antes. O feminicídio foi o último episódio da série de agressões que vinham acontecendo”, falou ao G1o promotor Felipe Eduardo Levit Zilberman.
Lei Maria da Penha
Mariana já havia denunciado Chateaubriand à polícia por agressão e cárcere privado quando esteve casada com ele. O economista também fez um boletim de ocorrência contra a bancária. O então marido chegou a ser condenado pela Lei Maria da Penha, acusado de bater e ameaçar a mulher.
Em 2015, a Justiça deu a guarda dos filhos para Mariana, que já estava separada de Chateaubriand, que trabalhava como consultor financeiro, e determinou que o pai pagasse pensão. Mas, em 2016, desempregada, ela voltou a morar com o ex-marido. A última briga foi por causa de mensagens em um celular.
A discussão teria começado em um churrasco e, já no apartamento, Mariana teria corrido para o banheiro com uma faca. Chateaubriand teria forçado a entrada no banheiro, se cortado e sido mordido, momento em que pegou a faca, e desferiu golpes na bancária.
Segundo os peritos, antes de ser morta Mariana foi espancada pelo economista, pois havia muito sangue no apartamento.
Atualmente, os filhos deles, um menino de 9 anos e uma menina de 12 anos, estão sob a guarda da família materna.
AUTOR: G1/CE
Feminicídio
Procurado, o assassino deixou as crianças com a família e se apresentou à polícia de São Paulo no dia 20 de setembro, alegando que cometeu o crime para se defender das agressões de Mariana após uma discussão. Em seguida foi preso por determinação da Justiça, mas foi solto, sendo detido novamente em 2017.
O Ministério Público (MP) defendeu outra versão para o crime: a de que o economista não aceitava o fim do relacionamento e decidiu matá-la.
“Chateaubriand percorreu todo o ciclo clássico da violência contra a mulher. Ele já a agredia antes. O feminicídio foi o último episódio da série de agressões que vinham acontecendo”, falou ao G1o promotor Felipe Eduardo Levit Zilberman.
Lei Maria da Penha
Mariana já havia denunciado Chateaubriand à polícia por agressão e cárcere privado quando esteve casada com ele. O economista também fez um boletim de ocorrência contra a bancária. O então marido chegou a ser condenado pela Lei Maria da Penha, acusado de bater e ameaçar a mulher.
Em 2015, a Justiça deu a guarda dos filhos para Mariana, que já estava separada de Chateaubriand, que trabalhava como consultor financeiro, e determinou que o pai pagasse pensão. Mas, em 2016, desempregada, ela voltou a morar com o ex-marido. A última briga foi por causa de mensagens em um celular.
A discussão teria começado em um churrasco e, já no apartamento, Mariana teria corrido para o banheiro com uma faca. Chateaubriand teria forçado a entrada no banheiro, se cortado e sido mordido, momento em que pegou a faca, e desferiu golpes na bancária.
Segundo os peritos, antes de ser morta Mariana foi espancada pelo economista, pois havia muito sangue no apartamento.
Atualmente, os filhos deles, um menino de 9 anos e uma menina de 12 anos, estão sob a guarda da família materna.
AUTOR: G1/CE
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