O Ministério Público do Estado do Piauí constatou que o Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS), que funciona em dependência da já questionável Maternidade Evangelina Rosa – aquela onde crianças morrem em grandes quantidades –, está numa situação vergonhosa e degradante, já que não presta o devido e adequado serviço para as mulheres já vítimas desse tipo repugnante de violência.
‘EXPOSIÇÕES E CONSTRANGIMENTOS’
A constatação foi alvo de uma recente recomendação administrativa por parte do Ministério Público assinada pela incansável promotora Cláudia Seabra e pelo promotor Márcio Fernando Magalhães Franca. Isso porque o SAMVVIS, de tão horrendo, sequer está habilitado junto ao Ministério da Saúde. E por quê? Por conta das “péssimas condições estruturais para atendimento às vítimas de violência sexual, sujeitando-as a exposições e constrangimentos”.
Mas não só por isso. A visita de Cláudia Seabra junto com técnicos do Ministério Público constataram “precariedade da estrutura física, carência de recursos humanos e de condições gerais para execuções de ações que compreendam o acolhimento, a escuta qualificada, o atendimento clínico humanizado, atendimento psicológico e social, realização de exames e profilaxias necessárias, encaminhamentos, consultas e retorno para tratamento ambulatorial”.
AUTOR: Por Rômulo Rocha/PORTAL CORREIO
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