ACUSADO/FOTO: DN
A audiência de custódia, dessa forma, serviu para determinar que Renílson Garcia segue detido. O agente penitenciário responde por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e utilizando recursos que impossibilitaram a defesa da vítima).
Por ser agente penitenciário, Renílson não pode ficar junto a presos comuns e já era mantido sob custódia no Hospital e Sanatório Penal Professor Otávio Lobo (HSPOL).
Pesou para decisão da juíza o fato do homicídio de Johnny ter ocorrido em via pública, em horário com grande circulação de pessoas e o disparo de arma de fogo ter sido efetuado contra a cabeça da vítima.
“Tais circunstâncias demonstram a gravidade, a ousadia e o sentimento de desprezo do representado pela vida humana, além do destemor às leis do Estado, mormente tratando-se de um agente penitenciário, e às regras de convivência social, evidenciando ser necessária a decretação da sua prisão para a garantia da ordem pública”, concluiu a magistrada.
JOHNNY
Após a briga, no final da festa, Renílson esperou a saída de Johnny do buffet. O modelo estava no banco do passageiro do carro da namorada quando foi atingido por um disparo na cabeça. Renílson foi preso no dia 29 de dezembro, dois dias após a morte de Johnny.
AUTOR: O POVO
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