No mesmo apartamento havia outro corpo, ainda não identificado, e a suspeita é de que seja da irmã de Akemy, Michelle Maruyama, de 29 anos.
De acordo com a imprensa japonesa, os bombeiros chegaram ao local na última quinta-feira (31) para combater um incêndio e encontraram os corpos carbonizados e com sinais de estrangulamento, aparentemente ocorrido um dia antes.
Akemi morava no Japão havia uma década e deixa duas filhas, de cinco e três anos de idade. A avó das crianças, Maria Amarilha Scardin, que vive em Campo Grande, quer trazê-las para o Brasil. As meninas estão atualmente em um abrigo.
“Elas têm que ficar comigo, eu sou avó delas, eu sou a mãe da mãe delas, e elas não têm mais ninguém. Eu quero dar amor, carinho. Elas são pequenas ainda, dá para moldar uma educação”, conta a avó.
O suspeito é um peruano, ex-marido de Akemy, e que está preso. A polícia acredita que, depois de matar as duas mulheres, o autor do crime espalhou o combustível para atear fogo no apartamento e eliminar possíveis vestígios.
A mãe de Akemi diz que a filha foi casada seis anos com o peruano, mas estava separada havia três meses. “Ele fazia ameaças, só que ela não acreditava. Ela achava que ele nunca seria capaz, e não é assim. Quem ameaça, no fundo, pensa em fazer”, afirma Maria.
AUTOR: G1/MS
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