O bebê de 10 meses que foi atacado por um cachorro da raça pitbull no sábado (16) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital da Restauração. Após ser submetido a uma cirurgia que durou cinco horas, o quadro de saúde da criança é grave, mas estável.
Uma equipe formada por neurocirurgião, cirurgião vascular e cirurgião geral tentou contornar os ferimentos no rosto e pescoço do bebê. De acordo com a unidade de saúde, por pouco uma das orelhas não foi arrancada.
O ataque ocorreu no bairro de Jaboatão Velho, no município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, quando a mãe, de 30 anos, teria deixado ele sob os cuidados da irmã mais velha, de 13 anos, para ir trabalhar. Ela trabalha no Mercado de São José, área central do Recife, e não teria com quem deixar as crianças.
Detida ainda no sábado em flagrante, ela foi ouvida na delegacia de Piedade e encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife às 4h30 deste domingo (17). De acordo com a delegada Socorro Veloso, que ouviu a mulher, o incidente configura abandono de incapaz.
A conclusão das investigações ficará a cargo do delegado Felipe Rigueira, da Delegacia de Cavaleiro.
AUTOR: G1/PE
Feirante Gilvanete Barbosa defende a filha, que deixou bebê para ir trabalhar (Foto: Reprodução / TV Globo)
“Tem que trabalhar para dar de comer para os filhos. O pai está ajudando agora, mas ele nunca deu uma fralda antes, uma camiseta, nada. Tudo foi ela", defendeu a avó materna do bebê, a feirante Gilvanete Barbosa.
Segundo a polícia, o bebê teria acordado, descido da cama, engatinhado pelo quarto até chegar à sala. Lá, ele teria ido em direção ao cachorro – que estava preso do lado de fora da casa. O cão forçou a grade e puxou o menino.
A irmã continuou dormindo e não viu nada. Como o cachorro não soltava a criança, os vizinhos precisaram matar o animal, a pauladas e tijoladas.
“Tem que trabalhar para dar de comer para os filhos. O pai está ajudando agora, mas ele nunca deu uma fralda antes, uma camiseta, nada. Tudo foi ela", defendeu a avó materna do bebê, a feirante Gilvanete Barbosa.
Segundo a polícia, o bebê teria acordado, descido da cama, engatinhado pelo quarto até chegar à sala. Lá, ele teria ido em direção ao cachorro – que estava preso do lado de fora da casa. O cão forçou a grade e puxou o menino.
A irmã continuou dormindo e não viu nada. Como o cachorro não soltava a criança, os vizinhos precisaram matar o animal, a pauladas e tijoladas.
Gilmar da Silva, tio do menino, acredita que cão sentia ciúmes (Foto: Reprodução / TV Globo)
“Eu acho que o cachorro criou ciúmes da criança e ficou esperando um momento de descuido. Ele via a gente brincando, dando carinho no menino e deixando ele [o cão] um pouco descuidado. Ele ficou com aquilo na cabeça”, acredita o tio do bebê, o feirante José Gilmar da Silva. Ele ainda garante que o animal era manso e que costumava brincar com as crianças da rua.
Ainda tremendo e com lágrimas nos olhos, o ajudante de pedreiro Sandro Alves da Silva, que foi o responsável por levar o bebê até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jaboatão, conta como agiu. “Estava passando, um rapaz me deu ele nos braços, montei na primeira moto que passou e o socorri. Eu fiz o que tinha que fazer, não sou um herói”, diz, ao completar que não teve coragem de levantar o lençol que cobria o pequeno.
“Eu acho que o cachorro criou ciúmes da criança e ficou esperando um momento de descuido. Ele via a gente brincando, dando carinho no menino e deixando ele [o cão] um pouco descuidado. Ele ficou com aquilo na cabeça”, acredita o tio do bebê, o feirante José Gilmar da Silva. Ele ainda garante que o animal era manso e que costumava brincar com as crianças da rua.
Ainda tremendo e com lágrimas nos olhos, o ajudante de pedreiro Sandro Alves da Silva, que foi o responsável por levar o bebê até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jaboatão, conta como agiu. “Estava passando, um rapaz me deu ele nos braços, montei na primeira moto que passou e o socorri. Eu fiz o que tinha que fazer, não sou um herói”, diz, ao completar que não teve coragem de levantar o lençol que cobria o pequeno.
“Ele estava todo ensanguentado. Nunca tinha visto uma criança ensanguentada antes. Não é meu filho, mas me emocionou muito”.
Ajudante de pedreiro Sandro Alves da Silva, que socorreu criança, ainda está emocionado (Foto: Reprodução / TV Globo)
Ajudante de pedreiro Sandro Alves da Silva, que socorreu criança, ainda está emocionado (Foto: Reprodução / TV Globo)
AUTOR: G1/PE
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