Élcio Santos Júnior, irmão de Adílio Cabral dos Santos, de 33 anos, esteve no Instituto Médico Legal na noite de quinta-feira (30) para liberar o corpo do irmão, que foi atropelado por um trem. Imagens de um cinegrafista amador mostram o momento que uma composição passa por cima do corpo. Pelas imagens, não é possível saber se Adílio, que era vendedor ambulante, estava morto antes de ser atropelado. No IML, Élcio definiu o caso como uma negligência.
“Achei uma negligência, né? Muito negligente passar por cima de uma pessoa, mandar passar por cima do corpo de uma pessoa. Porque também, não era parente dele”, afirmou o irmão da vítima.
Os familiares de Adílio devem prestar esclarecimentos na manhã desta sexta (31) na 29ª DP (Madureira). Na próxima semana, funcionários da Supervia também devem prestar esclarecimentos sobre as causas do trem ter passado sobre o corpo da vítima. Imagens de câmeras de monitoramento devem ajudar os policiais a esclarecerem o que aconteceu no local. O enterro ainda não tem data definida.
O Procon-RJ também apura as responsabilidades do caso e afirma que vai cobrar da Supervia como Adílio Cabral dos Santos teve acesso à linha férrea. A concessionária terá 15 dias para prestar esclarecimentos. A Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ afirma que a situação é uma “barbaridade”. A Agetransp, agência reguladora responsável pelos transportes públicos, por sua vez, afirmou que vai cobrar os responsáveis para aplicar as respectivas punições.
O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, afirmou disse que os responsáveis vão ser punidos. O governo afirmou que os responsáveis serão punidos (Foto: Reprodução/TV Globo)
“Achei uma negligência, né? Muito negligente passar por cima de uma pessoa, mandar passar por cima do corpo de uma pessoa. Porque também, não era parente dele”, afirmou o irmão da vítima.
Os familiares de Adílio devem prestar esclarecimentos na manhã desta sexta (31) na 29ª DP (Madureira). Na próxima semana, funcionários da Supervia também devem prestar esclarecimentos sobre as causas do trem ter passado sobre o corpo da vítima. Imagens de câmeras de monitoramento devem ajudar os policiais a esclarecerem o que aconteceu no local. O enterro ainda não tem data definida.
O Procon-RJ também apura as responsabilidades do caso e afirma que vai cobrar da Supervia como Adílio Cabral dos Santos teve acesso à linha férrea. A concessionária terá 15 dias para prestar esclarecimentos. A Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ afirma que a situação é uma “barbaridade”. A Agetransp, agência reguladora responsável pelos transportes públicos, por sua vez, afirmou que vai cobrar os responsáveis para aplicar as respectivas punições.
O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, afirmou disse que os responsáveis vão ser punidos. O governo afirmou que os responsáveis serão punidos (Foto: Reprodução/TV Globo)
“O centro de controle tem a visão de tudo que acontece no sistema, de que tem em cada trilho, e é ele que dá o comando ao maquinista. Se aquele trem estava irregularmente naquele trilho, alguma falha aconteceu. Nós precisamos entender quem deu a autorização pra que o trem prosseguisse, mesmo com o corpo na pista. Isso tudo será apurado pela agência independente, que já abriu uma investigação, e a nossa determinação é a punição rigorosa àqueles que causaram esse incidente, que é inaceitável, uma desumanidade, isso não pode ser tolerado”, afirmou Osório.
Versões contraditórias
A concessionária informou, em nota, que por causa do horário de pico, autorizou a passagem do trem, mesmo com uma pessoa nos trilhos. No comunicado, a Supervia afirma que o trem tinha altura mais do que suficiente para não atingir a vítima e que, apenas a partir dessa constatação, confirmada pelos agentes, e diante do risco de um problema maior com a retenção de diversos trens, o centro de controle tomou a decisão de autorizar a passagem do trem. A nota diz ainda que o episódio é consequência de um problema de infraestrutura causado pela falta de isolamento da malha ferroviária.
No dia do acidente, a concessionária também informou, por nota, que por volta das 17h da tarde do dia do acidente, agentes acionaram imediatamente os Bombeiros para atender um homem que foi atingido por um trem.
Mas, o Corpo de Bombeiros tem outra versão. A corporação afirmou que foi chamada apenas por volta das R$ 19h15, ou seja, duas horas depois, mas para uma outra ocorrência, não relacionada com a morte por atropelamento. Segundo os bombeiros, tratava de uma ocorrência de trauma. Já durante o atendimento, a equipe foi informada pelos funcionários da Supervia de que havia um corpo na linha férrea, próximo ao local de atendimento à vítima de trauma. Um policial militar já estava no local aguardando perícia. A equipe dos Bombeiros, após constatar o óbito, deu seguimento ao atendimento de trauma para o qual foi acionada.
AUTOR: G1/RJ
Versões contraditórias
A concessionária informou, em nota, que por causa do horário de pico, autorizou a passagem do trem, mesmo com uma pessoa nos trilhos. No comunicado, a Supervia afirma que o trem tinha altura mais do que suficiente para não atingir a vítima e que, apenas a partir dessa constatação, confirmada pelos agentes, e diante do risco de um problema maior com a retenção de diversos trens, o centro de controle tomou a decisão de autorizar a passagem do trem. A nota diz ainda que o episódio é consequência de um problema de infraestrutura causado pela falta de isolamento da malha ferroviária.
No dia do acidente, a concessionária também informou, por nota, que por volta das 17h da tarde do dia do acidente, agentes acionaram imediatamente os Bombeiros para atender um homem que foi atingido por um trem.
Mas, o Corpo de Bombeiros tem outra versão. A corporação afirmou que foi chamada apenas por volta das R$ 19h15, ou seja, duas horas depois, mas para uma outra ocorrência, não relacionada com a morte por atropelamento. Segundo os bombeiros, tratava de uma ocorrência de trauma. Já durante o atendimento, a equipe foi informada pelos funcionários da Supervia de que havia um corpo na linha férrea, próximo ao local de atendimento à vítima de trauma. Um policial militar já estava no local aguardando perícia. A equipe dos Bombeiros, após constatar o óbito, deu seguimento ao atendimento de trauma para o qual foi acionada.
AUTOR: G1/RJ
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