Policiais se protegem durante tiroteio em Ferguson. (Foto: St. Louis Post-Dispatch / Laurie Skrivan / Via AP Photo)
Dois policiais foram baleados na madrugada desta quinta-feira (12) em um tiroteio em frente ao departamento de polícia de Ferguson, a cidade dos Estados Unidos onde em agosto do passado o jovem negro Michael Brown foi morto por um policial branco.
Os dois oficiais estão vivos e conscientes, informou o chefe de polícia do condado de San Luis, Jon Belmar.
Um dos policiais foi atingido no rosto e o outro nas costas quando a força de segurança tentava dispersar um protesto diante da delegacia.
Uma testemunha, Markus Roehrer, declarou ao canal CNN que ouviu tiros e em um primeiro momento pensou que poderiam ser pequenas bombas.
"Quando vi os policiais no chão, percebi que era algo muito pior", disse.
Belmar afirmou que não foi possível determinar a procedência dos tiros, mas de acordo com Roehrer o barulho das detonações teve origem atrás de um pequeno grupo de 40 manifestantes.
"Mas atribuir isto aos manifestantes seria totalmente injusto", disse Roehrer à CNN.
O tiroteio aconteceu na noite em que dezenas de pessoas protestaram em frente ao departamento após a renúncia do chefe de polícia, Thomas Jackson, que deixou seu cargo nesta quarta (11) por causa de um negativo relatório do Departamento de Justiça sobre as práticas discriminatórias dos agentes e das autoridades da cidade.
A saída de Jackson era uma das reivindicações principais dos protestos de Ferguson após a morte do jovem Brown em agosto do ano passado em circunstâncias ainda não esclarecidas.
A sua renúncia é a terceira em uma cadeia de demissões de alto nível nesta semana em Ferguson, depois das do administrador da cidade, John Shaw, e da do juiz municipal, Ronald J. Brockmeyer.
Como administrador da cidade, Shaw supervisionava o questionado departamento policial e nomeava o juiz municipal.
Dois policiais foram baleados na madrugada desta quinta-feira (12) em um tiroteio em frente ao departamento de polícia de Ferguson, a cidade dos Estados Unidos onde em agosto do passado o jovem negro Michael Brown foi morto por um policial branco.
Os dois oficiais estão vivos e conscientes, informou o chefe de polícia do condado de San Luis, Jon Belmar.
Uma testemunha, Markus Roehrer, declarou ao canal CNN que ouviu tiros e em um primeiro momento pensou que poderiam ser pequenas bombas.
"Quando vi os policiais no chão, percebi que era algo muito pior", disse.
Belmar afirmou que não foi possível determinar a procedência dos tiros, mas de acordo com Roehrer o barulho das detonações teve origem atrás de um pequeno grupo de 40 manifestantes.
"Mas atribuir isto aos manifestantes seria totalmente injusto", disse Roehrer à CNN.
O tiroteio aconteceu na noite em que dezenas de pessoas protestaram em frente ao departamento após a renúncia do chefe de polícia, Thomas Jackson, que deixou seu cargo nesta quarta (11) por causa de um negativo relatório do Departamento de Justiça sobre as práticas discriminatórias dos agentes e das autoridades da cidade.
A saída de Jackson era uma das reivindicações principais dos protestos de Ferguson após a morte do jovem Brown em agosto do ano passado em circunstâncias ainda não esclarecidas.
A sua renúncia é a terceira em uma cadeia de demissões de alto nível nesta semana em Ferguson, depois das do administrador da cidade, John Shaw, e da do juiz municipal, Ronald J. Brockmeyer.
Como administrador da cidade, Shaw supervisionava o questionado departamento policial e nomeava o juiz municipal.
Policial prende um manifestante na frente do Departamento de Polícia de Ferguson. (Foto: Kate Munsch / Reuters)
Um relatório do Departamento de Justiça dos EUA divulgado na semana passada questiona as práticas tanto da polícia como das autoridades e da Justiça de Ferguson.
A Suprema Corte do Missouri decidiu na segunda-feira (9) transferir a um juiz estadual os casos municipais de Ferguson para reformar o sistema e recuperar a confiança após o negativo relatório. O juiz Roy L. Richter, do Distrito Leste da Corte de Apelações do Missouri, se encarregará de todos os casos municipais de Ferguson.
Esta decisão aconteceu três dias depois de o procurador-geral dos EUA, Eric Holder, dizer que o Departamento de Justiça utilizará sua autoridade para reformar o departamento policial de Ferguson, o qual não descartou desmantelar totalmente se for necessário.
Manifestantes protestam na frente do prédio da polícia de Ferguson. (Foto: Jeff Roberson / AP Photo)
AUTOR: FRANCE PRESSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU