Crianças e homem ferido são vistos após ataque a escola da ONU em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (24) (Foto: Lefteris Pitarakis/AP)
Disparos das forças israelenses contra uma escola da ONU em Beit Hanoun, norte da Faixa de Gaza, deixaram mortos nesta quarta-feira (24). A escola abrigava vários palestinso refugiados, disse o porta-voz do ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qidra.
Segundo a France Presse, nove pessoas morreram, entre elas uma criança. A Reuters cita 15 mortos.
O secretario-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse chocado com o ataque contra a escola, que matou crianças, mulheres e funcionários da ONU.
Os corpos foram levados ao necrotério do hospital de Jabaliya, perto de Beit Hanoun.
“Tal massacre exige mais do que um hospital para lidar com a situação”, disse Ayman Hamdan, diretor do hospital de Beit Hanoun.
O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, confirmou em seu Twitter o ataque.
“Coordenadas precisas do abrigo da UNRWA em Beit Hanoun foram formalmente dados para o Exército de Israel… no curso do dia, a UNRWA tentou coordenar com o Exército israelense uma janela para que civis deixassem o local, mas isso não foi concedido”, disse.
Diversas famílias que vivam na escola correram com seus filhos para o hospital onde as vítimas estavam sendo atendidas, a algumas centenas de metros.
Laila Al-Shinbari, mulher que estava na escola no momento do bombardeiro, disse à Reuters que as famílias haviam se reunido no pátio para esperar um comboio da Cruz Vermelha para retirá-las de lá.
“Todos nós no sentamos em um lugar quando de repente quatro projéteis acertaram nossas cabeças… corpos estavam no chão, (havia) sangue e gritos. Meu filho está morto e todos os meus parentes foram mortos, incluindo meus outros filhos”, disse ela em prantos.
O Exército de Israel não comentou imediatamente a questão.
Na terça-feira (22), outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).
AUTOR: G1/SP
Disparos das forças israelenses contra uma escola da ONU em Beit Hanoun, norte da Faixa de Gaza, deixaram mortos nesta quarta-feira (24). A escola abrigava vários palestinso refugiados, disse o porta-voz do ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qidra.
Segundo a France Presse, nove pessoas morreram, entre elas uma criança. A Reuters cita 15 mortos.
O secretario-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse chocado com o ataque contra a escola, que matou crianças, mulheres e funcionários da ONU.
Os corpos foram levados ao necrotério do hospital de Jabaliya, perto de Beit Hanoun.
“Tal massacre exige mais do que um hospital para lidar com a situação”, disse Ayman Hamdan, diretor do hospital de Beit Hanoun.
O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, confirmou em seu Twitter o ataque.
“Coordenadas precisas do abrigo da UNRWA em Beit Hanoun foram formalmente dados para o Exército de Israel… no curso do dia, a UNRWA tentou coordenar com o Exército israelense uma janela para que civis deixassem o local, mas isso não foi concedido”, disse.
Diversas famílias que vivam na escola correram com seus filhos para o hospital onde as vítimas estavam sendo atendidas, a algumas centenas de metros.
Laila Al-Shinbari, mulher que estava na escola no momento do bombardeiro, disse à Reuters que as famílias haviam se reunido no pátio para esperar um comboio da Cruz Vermelha para retirá-las de lá.
“Todos nós no sentamos em um lugar quando de repente quatro projéteis acertaram nossas cabeças… corpos estavam no chão, (havia) sangue e gritos. Meu filho está morto e todos os meus parentes foram mortos, incluindo meus outros filhos”, disse ela em prantos.
O Exército de Israel não comentou imediatamente a questão.
Na terça-feira (22), outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).
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