Do lado de fora, os moradores atearam fogo em pedaços de madeira para impedir que o médico saísse do hospital. Policiais faziam a segurança de funcionários e pacientes internados na unidade médica.
A população chegou a ameaçar invadir o hospital, mas foram contidos pela polícia. Só depois da chegada do reforço, os policiais saíram do prédio, escoltando o médico. A população jogou pedras e a polícia reagiu com tiros para o alto.
Um grupo de moradores destruiu uma das alas do único hospital de São Caetano. Com pedras e pedaços de madeira, eles quebraram vidraças e parte do telhado. Alguns cobriram o rosto para não serem identificados.
Segundo familiares do pescador, ele foi ao hospital fazer o curativo de um ferimento no pé esquerdo e morreu após ser medicado com soro e uma injeção, aplicados pelo médico.“Eu não tenho dúvidas que ele morreu em função disso. Ele era alérgico a dipirona, ele sempre me falou: mano, eu sou alérgico a dipirona e a benzetacil”, conta Nelson Soares, irmão do pescador.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte. Além disso, a polícia também abriu inquérito para responsabilizar as pessoas que depredaram o hospital da cidade.
Segundo o delegado que investiga o caso, o médico que atendeu o senhor Antônio da Providência Soares foi levado para a Superintendência de Castanhal, onde prestou depoimento.
“Nós pedimos remoção do corpo, para que seja feita a necropsia adequada pelo IML. Com a perícia adequada, nós vamos saber a causa mortis do cidadão”, afirma Antônio Roberto Azevedo, da Polícia Civil.
AUTOR: G1/PA
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