Nos últimos dois meses, foram cancelados 1.064 casos de pessoas que não confirmaram morte de parentes e sacavam benefícios do falecido. O último caso foi de uma senhora detida por sacar três benefícios de uma tia morta há dois meses. Ela prestou depoimento e as aposentadorias foram canceladas.
O chefe de serviço de benefício do INSS de Juazeiro do Norte Regnoberto Gomes Sales diz que os mil casos já comprovados da fraude terão de devolver o dinheiro sacada de forma ilegal. "Se não for feita a devolução do dinheiro, é feito a inscrição em dívida ativa", diz.
Ainda conforme o chefe de serviço, há casos em que bancos renovam conta após óbito de aposentados. "Nesses casos, o banco o responsável por devolver o dinheiro", explica.
De acordo com o INSS, é obrigação da família avisar que o parente morreu para que o benefício seja cancelado. A pessoa deve levar a certidão de óbito do parente e um documento de identidade com foto até uma sede do INSS para efetuar o cancelamento.Gomes diz também que há demora na investigação por conta da burocracia.
"A demora se deve também na convocação dos familiares. A gente manda correspondência para o endereço que consta no nosso sistema. A gente aguarda um prazo de 30 para comparecerem. Caso não compareçam, aí o processo é inscrito em dívida ativa", diz o chefe de serviço de benefício do INSS.
A aposentadoria pode virar também uma pensão nos casos de dependentes de cônjuge ou companheiro, que têm direito a pensão vitalícia. Filhos têm direito ao benefício até 21 anos de idade. Fora desses casos, de acordo com o INSS, sacar dinheiro de pessoas falecidas é crime e o suspeito pode responder por estelionato.
FONTE: DN
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