Os quatro mexicanos presos em Fortaleza por agressão a dois cearenses deverão ir a julgamento.
O juiz Antônio José de Norões Ramos, da 2ª Vara Criminal, aceitou ontem a denúncia-crime oferecida pelo Ministério Público contra os estrangeiros que estão recolhidos na Penitenciária Francisco Hélio Viana, em Pacatuba. No mesmo documento, o MP ainda pedia a manutenção da prisão. A defesa entrou, nesta semana, com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça.
Mesmo que Sérgio Eguren, Mateo Codinas, Rafael Pederzini e Angel Rimak tenham sucesso no pedido de habeas corpus, irão a julgamento. "Verifico que os fatos descritos na denúncia constituem, em tese, crime punível com pena de reclusão e multa", afirmou o juiz, acrescentando que não vislumbra, inicialmente, nenhuma das circunstâncias que gerem a rejeição do pedido. Agora, defesa e acusação farão ajuntamento das provas.
O Ministério Público entrou ontem com a denúncia-crime contra os quatro mexicanos, sustentando a manutenção da prisão "para garantir a aplicação da lei e o recolhimento de provas". O promotor Pedro Olímpio Monteiro Filho já havia requerido, seis dias antes, a conversão da prisão em flagrante para preventiva, que foi aceita pelo Juiz.
Na segunda-feira passada, os advogados de defesa entraram com pedido de habeas corpus, que será apreciado pelo desembargador Francisco Pedrosa Teixeira. Os mexicanos estão presos desde o dia 29 de junho, após confusão envolvendo dois advogados cearenses. No inquérito, concluído pela Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), os estrangeiros teriam agredido David Queiroz e Marcos Chaves, advogados e irmãos cearenses, na Praia de Iracema, algumas horas após o jogo de Holanda e México na Capital. Entre os estrangeiros, Sérgio Eguren e Rafael Pederzini são ex-deputados e ocupavam altos cargos no Distrito Federal do México. Foram exonerados na semana passada.
Repercussão
A prisão dos quatro homens teve repercussão internacional. Os principais jornais do México estão acompanhando o caso. A cônsul Honorária do México no Rio de Janeiro (consulado que abrange o Ceará), esteve em Fortaleza para pedir que haja um tratamento justo aos mexicanos. Naquele país, a comunidade está dividida quanto ao caso. Nas redes sociais, familiares fazem corrente pela libertação. No Ceará, as vítimas pedem que o Brasil não passe a sensação de impunidade no caso.
AUTOR: DN
Mesmo que Sérgio Eguren, Mateo Codinas, Rafael Pederzini e Angel Rimak tenham sucesso no pedido de habeas corpus, irão a julgamento. "Verifico que os fatos descritos na denúncia constituem, em tese, crime punível com pena de reclusão e multa", afirmou o juiz, acrescentando que não vislumbra, inicialmente, nenhuma das circunstâncias que gerem a rejeição do pedido. Agora, defesa e acusação farão ajuntamento das provas.
O Ministério Público entrou ontem com a denúncia-crime contra os quatro mexicanos, sustentando a manutenção da prisão "para garantir a aplicação da lei e o recolhimento de provas". O promotor Pedro Olímpio Monteiro Filho já havia requerido, seis dias antes, a conversão da prisão em flagrante para preventiva, que foi aceita pelo Juiz.
Na segunda-feira passada, os advogados de defesa entraram com pedido de habeas corpus, que será apreciado pelo desembargador Francisco Pedrosa Teixeira. Os mexicanos estão presos desde o dia 29 de junho, após confusão envolvendo dois advogados cearenses. No inquérito, concluído pela Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), os estrangeiros teriam agredido David Queiroz e Marcos Chaves, advogados e irmãos cearenses, na Praia de Iracema, algumas horas após o jogo de Holanda e México na Capital. Entre os estrangeiros, Sérgio Eguren e Rafael Pederzini são ex-deputados e ocupavam altos cargos no Distrito Federal do México. Foram exonerados na semana passada.
Repercussão
A prisão dos quatro homens teve repercussão internacional. Os principais jornais do México estão acompanhando o caso. A cônsul Honorária do México no Rio de Janeiro (consulado que abrange o Ceará), esteve em Fortaleza para pedir que haja um tratamento justo aos mexicanos. Naquele país, a comunidade está dividida quanto ao caso. Nas redes sociais, familiares fazem corrente pela libertação. No Ceará, as vítimas pedem que o Brasil não passe a sensação de impunidade no caso.
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