Material apreendido com o grupo/ Divulgação PM
Dois adolescentes de 17 anos foram apreendidos e um jovem de 18 foi preso, todos suspeitos de envolvimento na execução de Maria Edwirges, de 13 anos, no bairro Papicu, em Fortaleza.
O crime que vitimou a menina aconteceu na noite dessa quarta-feira, 4, e foi decidido no grupo de WhatsApp pertencente a facção criminosa da área em que a menina morava.
O POVO teve acesso aos áudios e a toda a conversa dos criminosos.
Após a morte da menina, que aconteceu na rua Joaquim Lima com rua Doutor Francisco Matos, na comunidade do Pau Fininho, bairro Papicu, os levantamentos do serviço reservado do 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Área Integrada de Segurança 8 (AIS 8), coordenada pelo major Hideraldo Belline, chegaram até os adolescentes e a Igor Lima Lopes, de 18 anos. Eles foram presos na Cidade 2000 e um celular foi apreendido.
No aparelho telefônico a Polícia descobriu um grupo no WhatsApp em que a morte da menina foi determinada. Na conversa, um dos executores divulga uma foto de Edwirges e afirma que está com ela naquele momento. Ele indaga no grupo se alguém afirma que ela era a pessoa que estava repassando informações para o grupo rival. Na mesma conversa, ele diz "Se for, de hoje ela não escapa não", disse.
Os integrantes do grupo começam a dar ordem para matar Edwirges. "Na minha visão cir (SIC) tem prova é pau no gato (SIC) tá esperando oq tem aprova (SIC) então bala na cara irmão", diz um dos integrantes do grupo.
Segundo nota fornecida pela Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), o corpo da menina apresentava lesões causadas por arma de fogo e também por arma branca. O órgão não posssuía a identificação de Edwirges. O POVO apurou com um policial militar responsável pelos levantamentos, que o responsável por manter a garota em cárcere privado ainda não foi preso e que o crime também teve a participação de uma mulher.
Conforme o militar, a mulher é a responsável por efetuar os golpes de faca. Com o grupo foi apreendido dois revólveres calibre 38 e uma pistola 380. Além disso, droga, balança de precisão e dinheiro em espécie, que caracterizam o tráfico de drogas. O caso foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
AUTOR: O POVO
O POVO teve acesso aos áudios e a toda a conversa dos criminosos.
Reprodução/WhatsApp
No aparelho telefônico a Polícia descobriu um grupo no WhatsApp em que a morte da menina foi determinada. Na conversa, um dos executores divulga uma foto de Edwirges e afirma que está com ela naquele momento. Ele indaga no grupo se alguém afirma que ela era a pessoa que estava repassando informações para o grupo rival. Na mesma conversa, ele diz "Se for, de hoje ela não escapa não", disse.
Em seguida, uma nova foto da garota é divulgada no grupo, desta vez ela está chorando. Os participantes debocham do choro da menina. "Alguma coisa tem, se ela já está com medo chorando", diz um dos criminosos. Ainda na conversa, o homem que mantém a menina refém, diz que encontrou no celular dela várias fotos e imagens que mostram que ela tem envolvimento com uma facção criminosa rival.
Os integrantes do grupo começam a dar ordem para matar Edwirges. "Na minha visão cir (SIC) tem prova é pau no gato (SIC) tá esperando oq tem aprova (SIC) então bala na cara irmão", diz um dos integrantes do grupo.
Segundo nota fornecida pela Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), o corpo da menina apresentava lesões causadas por arma de fogo e também por arma branca. O órgão não posssuía a identificação de Edwirges. O POVO apurou com um policial militar responsável pelos levantamentos, que o responsável por manter a garota em cárcere privado ainda não foi preso e que o crime também teve a participação de uma mulher.
Conforme o militar, a mulher é a responsável por efetuar os golpes de faca. Com o grupo foi apreendido dois revólveres calibre 38 e uma pistola 380. Além disso, droga, balança de precisão e dinheiro em espécie, que caracterizam o tráfico de drogas. O caso foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
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