Preso no 95º Distrito Policial (Cohab Heliópolis), na capital paulista, Anderson confessou à polícia ter matado Ana Carolina por estrangulamento e disse ainda que tomou veneno de rato para morrer abraçado com a ex-namorada.
Formado em administração, ele vai responder por homicídio e ocultação de cadáver. Em entrevista exclusiva ao G1, Anderson deu detalhes do crime e sobre como tentou se matar depois de ter assassinado Ana Carolina. (veja no vídeo acima)
"Estrangulei com minhas próprias mãos. Comprei chumbinho, veneno de rato, porque eu queria morrer abraçado com ela. Fiquei com ela morta dois dias", disse Anderson.
Segundo ele, o casal teve uma discussão na segunda-feira. "Ela foi pra cozinha e disse pra eu não mexer no celular dela. Eu mexi e vi umas fotos, umas mensagens de Whatsapp e não gostei. Fiquei com ciúmes".
Ana Carolina Vieira era de Fortaleza e morava em São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook/Ana Carolina Vieira)
Ana Carolina teria reclamado da atitude de Anderson. "Ela disse que eu era muito invasivo e começamos a discutir. Ela me arranhou e, como sou mais forte, inverti a situação. A gente estava na cama. Ela morreu estrangulada. Tentei reanimar, mas não tinha mais jeito."
Anderson afirma que, então, comprou veneno para se matar. "Comprei chumbinho, veneno de rato, porque eu queria morrer abraçado com ela". Ele diz que ficou dois dias com o corpo de Ana Carolina no apartamento, "esperando o veneno fazer efeito".
Com o tempo, o cheiro começou a incomodar os vizinhos. "Coloquei incenso porque tinha recebido uma ligação do porteiro falando do mau cheiro. Queria esconder o cheiro."
Em sua página no Facebook, Anderson postou momentos antes de ser preso a seguinte frase: "Deus tenha misericórdia de nossas almas. Adeus a todos." Na rede social, ele afirma ser gerente de uma paleteria mexicana em Fortaleza.
Ana Carolina teria reclamado da atitude de Anderson. "Ela disse que eu era muito invasivo e começamos a discutir. Ela me arranhou e, como sou mais forte, inverti a situação. A gente estava na cama. Ela morreu estrangulada. Tentei reanimar, mas não tinha mais jeito."
Anderson afirma que, então, comprou veneno para se matar. "Comprei chumbinho, veneno de rato, porque eu queria morrer abraçado com ela". Ele diz que ficou dois dias com o corpo de Ana Carolina no apartamento, "esperando o veneno fazer efeito".
Com o tempo, o cheiro começou a incomodar os vizinhos. "Coloquei incenso porque tinha recebido uma ligação do porteiro falando do mau cheiro. Queria esconder o cheiro."
Em sua página no Facebook, Anderson postou momentos antes de ser preso a seguinte frase: "Deus tenha misericórdia de nossas almas. Adeus a todos." Na rede social, ele afirma ser gerente de uma paleteria mexicana em Fortaleza.
Anderson Leitão postou mensagem de despedida antes de ser preso (Foto: Reprodução/ Facebook/ Anderson Rodrigues Leitão)
Bailarina tentou vaga no Faustão
O irmão da vitima, Igor Vieira, diz que soube da morte da irmã por um tio que mora em São Paulo. Ele e os pais irão viajar para São Paulo na noite desta quarta-feira. Igor confirmou que a irmã participou em junho deste ano do concurso “Bailarina do Faustão”.
"Ela estava em São Paulo há pouco mais de um ano, tentando a vida como modelo", disse Margarida de Souza Barbosa, tia de Ana Carolina.
Segundo o boletim de ocorrência, os zeladores do prédio sentiram nesta manhã um cheiro forte vindo do 5º andar. Eles tocaram a campainha do apartamento onde Ana Carolina morava, mas ninguém atendeu.
Os zeladores perceberam que a porta estava destrancada e entraram chamando pelos moradores.
Em seguida, encontraram o corpo na cama do quarto, coberto.
Tia mostra foto de Ana Carolina Vieira no celular (Foto: Glauco Araújo/G1)
As janelas estavam fechadas, havia um ventilador ligado e muitos incensos acesos. A polícia diz que o corpo tinha sinais de violência. A dançarina teria morrido há pelo menos três dias.
Um dos zeladores disse à polícia que o ex-namorado da vítima havia deixado o prédio por volta das 10h20 desta quarta-feira.
Segundo a polícia, Anderson e Ana Carolina tinham terminado o relacionamento há pouco tempo e ela havia pedido ao porteiro do prédio que não autorizasse o homem a entrar no edifício. Na última segunda-feira (2), no entanto, ela permitiu que o ex-namorado subisse após ele insistir muito.
Prédio onde aconteceu crime, na Zona Sul de São Paulo (Foto: Glauco Araújo/G1)
AUTOR: G1/SP
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