Um jovem de 23 anos contou que foi abusada por um vigilante dentro do campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O caso aconteceu na noite do dia 4 de novembro, mas Rayanne Abrante só registrou queixa na polícia na sexta-feira (13). A Ufes informou que o suspeito é funcionário de uma empresa terceirizada e já foi afastado das funções.
Rayanne é proprietária de um pet shop e faz um curso de inglês no Centro de Línguas da Ufes, localizado no campus. Na noite do dia 4 de novembro, ela estava sentada próxima ao local, mexendo no celular, quando foi advertida pelo vigilante sobre o perigo de ficar ali sozinha. Segundo a jovem, ele estava de farda azul escura e boné, portando arma e rádio.
“Ele veio e falou que não era bom ficar ali, que era perigoso e estava escuro, e que meliantes ficavam rondando por ali. Então eu concordei e disse que já estava na hora da aula e fui andando em direção ao Centro de Línguas.
Nessa hora ele falou para eu voltar porque os meliantes estavam vindo. Ele mandou eu me esconder em um cantinho na parede do prédio, disse para eu me virar de costas e encostou em mim. Achei até que ele também estava querendo me proteger. Então ele começou a se esfregar e mim e passar a mão no meu corpo. Quando ele ia tocar as minhas partes íntimas, gritei com ele”, disse.
Rayanne contou que depois disso o vigilante ainda a aconselhou. “Quando gritei, ele parou, falou alguma coisa no rádio, disse que estava tranquilo e falou ‘vai por aqui porque ali é perigoso’”, contou.
A forma como o homem falou com ela a surpreendeu. “Eu não acreditei. Era uma pessoa que estava ali para me proteger. A abordagem dele foi tão simpática, tão educada. Achei que ele queria fazer o bem. Eu confiei, acreditei”.
Na aula, a jovem contou o ocorrido ao professor, que a orientou a denunciar o caso. Ela contou que uma funcionária do Centro de Línguas iria ajudá-la entrando em contato com o Chefe de Segurança da Universidade e que ele retornaria. Mas, segundo Rayanne, esse retorno não aconteceu.
Por conta própria, ela voltou a ligar para a Universidade e procurar por alguém que pudesse orientá-la, mas não obteve retorno satisfatório.
“A Ufes não deu nenhum retorno, falou que o vigilante era funcionário de empresa terceirizada e que iam abrir sindicância, que tinham afastado o suspeito, mas que não podiam demití-lo por justa causa porque precisava de vídeo para provar, e que estavam averiguando. Senti que eles ficaram empurrando, tirando a culpa deles”, lamentou.
A falta de resposta incomoda a vítima, que teme uma punição branda para o criminoso. “Eu quero que ele seja processado pelo que ele fez. Não quero que ele seja só demitido, quero que seja processado criminalmente. Quero que esteja na ficha dele que ele é um abusador”, disse.
Ufes
A Gerência de Segurança da Ufes informou que o segurança suspeito da ação é funcionário de uma empresa de vigilância terceirizada, contratada pela Universidade, e já foi afastado de suas funções.
Polícia
A Polícia Civil informou que o delegado Isaías Tadeu, da Delegacia de Polícia de Goiabeiras, já entrou em contato com a empresa responsável pela vigilância da Universidade para receber a ficha de todos os vigilantes que estavam trabalhando naquele dia, bem como solicitou à Ufes as imagens de videomonitoramento.
Rayanne contou que depois disso o vigilante ainda a aconselhou. “Quando gritei, ele parou, falou alguma coisa no rádio, disse que estava tranquilo e falou ‘vai por aqui porque ali é perigoso’”, contou.
A forma como o homem falou com ela a surpreendeu. “Eu não acreditei. Era uma pessoa que estava ali para me proteger. A abordagem dele foi tão simpática, tão educada. Achei que ele queria fazer o bem. Eu confiei, acreditei”.
Na aula, a jovem contou o ocorrido ao professor, que a orientou a denunciar o caso. Ela contou que uma funcionária do Centro de Línguas iria ajudá-la entrando em contato com o Chefe de Segurança da Universidade e que ele retornaria. Mas, segundo Rayanne, esse retorno não aconteceu.
Por conta própria, ela voltou a ligar para a Universidade e procurar por alguém que pudesse orientá-la, mas não obteve retorno satisfatório.
“A Ufes não deu nenhum retorno, falou que o vigilante era funcionário de empresa terceirizada e que iam abrir sindicância, que tinham afastado o suspeito, mas que não podiam demití-lo por justa causa porque precisava de vídeo para provar, e que estavam averiguando. Senti que eles ficaram empurrando, tirando a culpa deles”, lamentou.
A falta de resposta incomoda a vítima, que teme uma punição branda para o criminoso. “Eu quero que ele seja processado pelo que ele fez. Não quero que ele seja só demitido, quero que seja processado criminalmente. Quero que esteja na ficha dele que ele é um abusador”, disse.
Ufes
A Gerência de Segurança da Ufes informou que o segurança suspeito da ação é funcionário de uma empresa de vigilância terceirizada, contratada pela Universidade, e já foi afastado de suas funções.
Polícia
A Polícia Civil informou que o delegado Isaías Tadeu, da Delegacia de Polícia de Goiabeiras, já entrou em contato com a empresa responsável pela vigilância da Universidade para receber a ficha de todos os vigilantes que estavam trabalhando naquele dia, bem como solicitou à Ufes as imagens de videomonitoramento.
As demais diligências continuam sendo realizadas.
Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras (Foto: Thaiana Gomes/VC no ESTV)
AUTOR: G1/ES
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