Segundo a família, o sonho de Najla sempre foi ter uma vida melhor, com mais conforto, e para ela morar nos Estados Unidos tornaria isso possível. A professora de inglês, de 43 anos, já tinha vivido ilegalmente no país durante seis anos.
Professora de inglês Najla da Cunha Salem, de 42 anos, sumiu ao tentar entrar de forma ilegal nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Facebook)
O único filho de Najla nasceu nos EUA e tem dupla nacionalidade. Em 2005 ela foi deportada e teve que voltar ao Brasil. Em 2011, tentou entrar no país sem autorização novamente, mas foi detida no aeroporto de Nova York.
O tio de Najla acredita que a origem árabe possa ter dificultado a permanência dela, principalmente depois do ataque de 11 de setembro de 2001.
“O passaporte dela está carimbado da visita à Espanha e Oriente Médio e isso pode ter sido um empecilho para ela conseguir o visto”, disse o tio, Luiz Antônio da Cunha.
A professora não desistiu e, segundo o tio, no fim do ano passado recorreu a um grupo de “coiotes”, guias de imigrantes ilegais, para atravessar a fronteira entre o México e os Estados Unidos. Najla teria pago quase U$20 mil, cerca de R$57 mil, a um agenciador de Minas Gerais.
A família recebeu a informação de que essa quantia não foi repassada para o grupo de coiotes. Então, a brasileira teria sofrido ameaças e precisou pagar mais U$8 mil, cerca de R$23 mil.
Najla embarcou para Cancún, no México, no dia 21 de novembro de 2014 e a última vez que ela fez contato foi no dia 1° de fevereiro. Ela ligou para o namorado, que mora nos EUA e tem visto permanente, e disse que já estava em solo americano, na cidade de Mekala, no estado do Texas. De acordo com o telefonema, ela estava esperando o melhor momento para atravessar o deserto, uma caminhada que dura cerca de 12 horas.
No dia 3 de fevereiro, o namorado recebeu uma ligação dizendo que Najla tinha sofrido uma parada cardíaca e que ela morreu durante a travessia. Seu corpo teria sido deixado no deserto. A família foi informada logo depois e, nesta semana, entrou em contato com o Itamaraty em busca de notícias.
Em nota, divulgada na quarta-feira (11), o Ministério das Relações Exteriores afirmou que está tentando confirmar com diversos consulados a morte de Najla, mas, que até então, as autoridades não tinham conhecimento do caso.
“Eu praticamente não tenho esperanças de que ela esteja viva, mas minha irmã, a mãe dela, e alguns parentes sim. Pelas circunstâncias e informações dadas, eu acho difícil”, completou o tio de Najla.
AUTOR: G1/RJ
O único filho de Najla nasceu nos EUA e tem dupla nacionalidade. Em 2005 ela foi deportada e teve que voltar ao Brasil. Em 2011, tentou entrar no país sem autorização novamente, mas foi detida no aeroporto de Nova York.
O tio de Najla acredita que a origem árabe possa ter dificultado a permanência dela, principalmente depois do ataque de 11 de setembro de 2001.
“O passaporte dela está carimbado da visita à Espanha e Oriente Médio e isso pode ter sido um empecilho para ela conseguir o visto”, disse o tio, Luiz Antônio da Cunha.
A professora não desistiu e, segundo o tio, no fim do ano passado recorreu a um grupo de “coiotes”, guias de imigrantes ilegais, para atravessar a fronteira entre o México e os Estados Unidos. Najla teria pago quase U$20 mil, cerca de R$57 mil, a um agenciador de Minas Gerais.
A família recebeu a informação de que essa quantia não foi repassada para o grupo de coiotes. Então, a brasileira teria sofrido ameaças e precisou pagar mais U$8 mil, cerca de R$23 mil.
Najla embarcou para Cancún, no México, no dia 21 de novembro de 2014 e a última vez que ela fez contato foi no dia 1° de fevereiro. Ela ligou para o namorado, que mora nos EUA e tem visto permanente, e disse que já estava em solo americano, na cidade de Mekala, no estado do Texas. De acordo com o telefonema, ela estava esperando o melhor momento para atravessar o deserto, uma caminhada que dura cerca de 12 horas.
No dia 3 de fevereiro, o namorado recebeu uma ligação dizendo que Najla tinha sofrido uma parada cardíaca e que ela morreu durante a travessia. Seu corpo teria sido deixado no deserto. A família foi informada logo depois e, nesta semana, entrou em contato com o Itamaraty em busca de notícias.
Em nota, divulgada na quarta-feira (11), o Ministério das Relações Exteriores afirmou que está tentando confirmar com diversos consulados a morte de Najla, mas, que até então, as autoridades não tinham conhecimento do caso.
“Eu praticamente não tenho esperanças de que ela esteja viva, mas minha irmã, a mãe dela, e alguns parentes sim. Pelas circunstâncias e informações dadas, eu acho difícil”, completou o tio de Najla.
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