O caso teria acontecido numa sexta-feira, dia 30 de janeiro de 2015, e envolve até uma operação policial que resultou na prisão de um dos acusados. Elas apontam a empresária Hellen Gaúcha, dona da boate Vip House, como uma das supostas envolvidas. O inquérito deve ser concluído em breve. A suposta vítima foi ouvida e nos próximos dias e os acusados também devem ser, é o que afirma o delegado Jorge, daquela DP.
ENTENDA O CASO
Juliana afirma que na noite do dia 30 de janeiro, por volta das 23h30, foi procurada através do Whatsapp por um homem que queria um ‘encontro particular com ela’. O mesmo foi pegá-la na Casa de shows Cláudia Pires e a levou para próximo um matagal, nas imediações do Motel Afrodite, na Avenida Joaquim Nelson.
BOLSA TERIA SIDO LEVADA
Depois das ameaças, o homem teria dito para ela entrar novamente no carro, e entregar a bolsa com todos os seus pertences, inclusive pediu que a mesma desse a senha de desbloqueio de seu celular, e com a arma ainda em punho, disse que se ela quisesse receber todos os seus pertences de volta, ela teria que pagar uma quantia de R$ 700 a Hellen Gaúcha, por conta de uma passagem de Brasília para Teresina que ela havia tirado para sua prima, de nome Carol, e que a mesma não teria ido se hospedar com a empresária, e que seus pertences estariam na boate Vip House.
Em seguida o homem teria levado a vítima até as imediações da Casa de Shows Cláudia Pires, e disse que se ela fizesse a denúncia à polícia ou falasse para alguém, ele voltaria e mataria a mesma. “Fiquei em choque, muito nervosa. Procurei a Cláudia e fomos para a delegacia registrar queixa”, disse ela.
REGISTRO DA DENÚNCIA
Depois de irem ao 8º Distrito Policial e registrarem o caso, afirma que foram orientadas a chamar a Polícia Militar para ir até a boate Vip House e tentar recuperar os pertences da vítima. Não obtendo sucesso na chamada da polícia militar, todos foram até a boate Vip House falar com Helen Gaúcha. No meio do caminho na avenida principal do Dirceu Arcoverde, encontraram uma viatura do Ronda Cidadão e pediu que os mesmos acompanhassem para dar segurança e tentar encontrar os pertences de Juliana.
DE FRENTE COM A ACUSADA
Acompanhada de um amigo, a jovem teria ido até a boate pagar a quantia de R$ 700 a Hellen Gaúcha e tentar reaver seus pertences. Enquanto isso a viatura do Ronda Cidadão aguardava em uma rua anterior a boate. Chegando lá conversou com a empresária e perguntou porque ela teria mandado esse homem botar revólver em sua cabeça para receber esse dinheiro dessa passagem que nem dela era, e sim de sua prima Carol.
Juliana afirma que Hellen Gaúcha respondeu que ela mesmo não faria aquilo, mas pagaria pra fazer, que fazia e acontecia, que em Teresina tinha muita gente nas mãos dela, e troca de muitos favores por serviços sexuais.
ENCONTRO NO SHOPPING
Ficou acertado que elas marcariam um encontro para devolver a bolsa, já que não estaria ali naquele momento. No dia seguinte, sábado, marcaram um encontro no shopping e quem foi ao encontro, segundo Juliana, foi o homem que a teria sequestrado. Com a ajuda da polícia, que foi fazendo a escolta da jovem, o homem foi preso quando tentava levar ela para o estacionamento. A bolsa dela foi encontrada no carro no homem. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes, mesmo assim, foi solto.
MUITA GENTE ENVOLVIDA
Cláudia Pires acrescenta ainda que Hellen Gaúcha ameaçou seus três filhos, e orientou que ela fosse embora de Teresina. Cláudia acusou ainda Helen de ter dito que há muitos políticos, delegados e policiais nas mãos dela e que ‘faz e acontece’, e que fica por isso mesmo. “Estou apavorada, espero que a polícia faça alguma coisa”, conclui Juliana.
HELLEN GAÚCHA NEGA ACUSAÇÕES
O 180 entrou em contato com a empresária Hellen Gaúcha. Tentamos entrevistá-la para saber seu posicionamento e abrindo espaço para que ela se pronunciasse sobre o caso. Ela não quis nos receber, e por telefone ela disse apenas que não tem conhecimento do caso e que não tem nada a ver com isso, é apenas alguém que está tentando prejudicá-la.
Agora cabe à polícia concluir o inquérito.
AUTOR: 180 GRAUS
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