Os comerciários que iniciaram a greve da categoria nesta quinta-feira (03) fazem manifestação pelo centro de Teresina. Eles saíram da Praça João Luís em passeata e aproveitaram para fechar lojas que encontraram abertas pelo caminho. Por onde passam, os manifestantes fazem muito barulho e soltam fogos.
No cruzamento das ruas Barroso com Coelho de Resende, os comerciários quebraram os portões e algumas prateleiras da loja de calçados Paralelas. A gerente ainda tentou intervir, mas não conseguiu impedir a manifestação dos trabalhadores.
Alguns vendedores que estavam trabalhando e clientes se assutaram com a ação dos manifestantes. Uma vendedora do Magazine Luiza chorou e outras pessoas passaram mal.
A expectativa é que cerca de 25 mil trabalhadores na capital cruzem os braços a partir de hoje.
A categoria reivindica piso salarial de R$ 1 mil. Atualmente, o valor do piso é de R$ 791,27.
Segundo o secretário de Finanças do Sindicato dos Comerciários, José Pereira, o Dedé, a pauta será levada para a próxima mesa de negociação com a classe patronal.
“Até agora, não tivemos nenhuma proposta apresentada, nem referente ao ticket de alimentação, nem a proposta de reajuste salarial e nem sobre o plano de saúde”, pontua o sindicalista.
Por outro lado, o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas/PI) afirma, em nota, que não existem intransigências nas negociações coletivas por parte da categoria patronal.
"Não houve avanço por que o sindicato laboral condicionou as negociações ao fornecimento de ticket alimentação.
Como a categoria patronal entende que não há como conceder o benefício, o sindicato laboral suspendeu as negociações", diz a nota.
O Segundo Secretário Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviço (Contracs), Paulo Santos, explica que a reivindicação é também por melhorias de trabalho e denuncia que alguns empregados são forçados a comer em locais impróprios.
O Segundo Secretário Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviço (Contracs), Paulo Santos, explica que a reivindicação é também por melhorias de trabalho e denuncia que alguns empregados são forçados a comer em locais impróprios.
"Nossa reivindicação também é uma questão de direitos humanos.
Sem o ticket, o empregado tem que trazer a marmita de casa e, por vezes, comer no banheiro", desabafa.
Paulo Santos comenta que não admite que a situação continue do jeito que está.
Às 14h está marcada uma audiência de negociação com o Ministério Público do Trabalho, o sindicato patronal e o sindicatos dos trabalhadores.
"Esperamos que o patronal se sensibilize e atenda a nossa justa reivindicação, caso contrário, continuaremos com a greve por tempo indeterminado", completa o presidente da Contracs, Alcir Matos.
AUTOR: PORTAL O DIA
Às 14h está marcada uma audiência de negociação com o Ministério Público do Trabalho, o sindicato patronal e o sindicatos dos trabalhadores.
"Esperamos que o patronal se sensibilize e atenda a nossa justa reivindicação, caso contrário, continuaremos com a greve por tempo indeterminado", completa o presidente da Contracs, Alcir Matos.
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