Segundo familiares, o velório da professora reuniu cerca de 300 pessoas, muitas delas alunos de Viviany que foram prestar a última homenagem a ela. O enterro ocorreu na tarde desta quinta-feira (4) no Cemitério Metropolitano de Valparaíso (GO), região do Entorno do DF.
De acordo com o delegado Rodrigo Arana Vargas, responsável pela seção de homicídios da Polícia Civil de Goiás, a professora pode ter sido jogada viva na cisterna de 40 m de profundidade.
Viviany estava desaparecida desde a noite da última sexta-feira (28) quando saiu para ir a uma festa e não voltou mais. O delegado informou que, em depoimento, amigos dela disseram ela pegou carona com um homem neste dia e desde então desapareceu.
— Nós trabalhávamos com a hipótese de sequestro-relâmpago, mas recebemos denúncias anônimas informando sobre um mau cheiro forte em uma área rural da cidade e fomos investigar. Quando chegamos lá, descobrimos o corpo, em estado avançado de decomposição. Agora, nossas investigações focam totalmente para homicídio.
Para Vargas, a vítima tentou se defender e houve luta corporal e, por conta disso, pelo menos duas pessoas podem ter participado do assassinato.
— Encontramos pedaços de roupa e cabelo humano espalhados pela área. Esse material está em análise pela perícia.
Em sua página no Facebook, a professora escreveu momentos antes de morrer uma mensagem convidando as amigas para a festa.
— Telefone tocando. Festinha de um amigo na Cidade Ocidental.
E, após listar o nome das amigas, o convite:
— Vamos?
Na última quinta-feira (27), ela postou uma foto com um questionamento.
— Já é pedir demais quando só ser feliz já basta?
O delegado afirmou que a probabilidade de a professora ter sido vítima de abuso sexual também é muito alta.
— Encontramos o corpo dela totalmente despido, o que indica que ela pode ter sido violentada antes de morrer.
O corpo de Viviany está no IML (Instituto Médico Legal) de Luziânia e é analisado para recolher material genético. Vargas acredita que se esta hipótese for comprovada, o crime poderá ficar mais claro.
— Se encontrarmos o material genético nela, temos como encontrar quem cometeu o abuso. Se acharmos essa pessoa, fica mais fácil entender o que, de fato, aconteceu.
Até o momento, não existem novas informações sobre o caso. A Polícia Civil explicou que novos detalhes somente poderão ser repassados quando alguma nova prova concreta for encontrada, para não atrapalhar as investigações.
AUTOR: R7
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