Impunidade
Mesmo com mais um susto, desta vez, a comerciante preferiu não registrar a ocorrência. O motivo, segundo Francinete Vieira, é a impunidade. "Se nós chegamos em uma delegacia para registrar uma queixa, é arquivado. Se faz um boletim de ocorrência é arquivado. Se procuramos fazer um B.O pedem para voltarmos em outro dia. Se prende o bandido, no outro dia é solto. Assim fica difícil", desabafa Francinete Vieira.
Mesmo com a insatisfação, o delegado de Polícia Civil de Juazeiro do Norte, Levi Leal, diz que a ocorrência registrada pela comerciante não foi arquivado. O problema, segundo ele, é a quantidade de processos na delegacia. "Muito embora ela diga que está arquivado não está. Até porque a autoridade policial, o delegado, no caso, não pode arquivar esses procedimentos. Só quem pode arquivar é o juiz. Se dentro do prazo, o inquérito não foi concluído, é porque foi através de portaria. São muitos processos tramitando e isso é demorado”, afirmou.
Relembre o caso
Francinete Vieira reagiu a um assalto no dia 7 de setembro jogando garrafa de vidro contra dois homens que tentavam assaltar o seu comércio em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. Segundo a polícia, os homens invadiram o comércio e tentaram atingi-la com vários tiros.
Para evitar o assalto, a proprietária do depósito de bebidas jogou garrafas nos dois. Após a ameaça, os homens fugiram sem roubar nada. As imagens também foram registradas pelo circuito interno de segurança do estabelecimento.
Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos dispararam dois tiros contra a comerciante, mas não a acertaram. Eles fugiram e estão foragidos. A polícia faz buscas pelos suspeitos e tenta identificá-los com base nas imagens das câmeras de segurança, divulgadas neste sábado (8). A polícia alerta que as pessoas não devem reagir a assaltos.
AUTOR: G1/CE
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