Um preso passou mal na madrugada de ontem na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), localizada no Centro de Fortaleza e morreu quando recebia atendimento médico no Instituto Doutor José Frota (IJF). As causas da morte ainda não foram divulgadas pela Polícia. Em janeiro deste ano, outro preso foi encontrado morto em um dos xadrezes da Decap.
Na madrugada de ontem, o detento Cid Clei Lemos Brito, de 38 anos, se queixou de fortes dores abdominais e foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF) para receber atendimento médico. No entanto, morreu por volta das 5h30 na emergência da unidade.
A notícia da morte pegou os familiares do detento de surpresa, que afirmaram não saber de nenhum problema de saúde da vítima. O laudo médico de Cid Clei afirma a que a causa da morte não pôde ser identificada.
Cid Clei foi detido em outubro deste ano por tráfico de drogas e estava na Delegacia aguardando transferência para uma unidade prisional da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou, em nota, que todas as medidas de assistência ao preso foram adotadas, "inclusive com a comunicação à família do preso". O caso será investigado por meio de inquérito policial instaurado no 34º DP (Centro).
Segundo a Secretaria da Segurança, somente o laudo cadavérico, poderá atestar as causas da morte do preso. A SSPDS, entretanto, não informou quando o laudo será divulgado.
Fugas e motins
Fugas e motins na Decap são constantes. A carceragem já foi alvo de inspeções do Conselho Penitenciário da Ordem dos Advogados Brasil - Secção Ceará (OAB-CE) e do Ministério Público do Estado. Presos e parentes reclamam da superlotação e das más condições da unidade. No último dia 12, presos provisórios recolhidos na carceragem na Delegacia fugiram após serrar as grades. Cinco detentos conseguiram escapar.
Há seis dias, um buraco foi encontrado por policiais civis no xadrez 3. O plano de fuga seria colocado em prática durante a noite. A unidade conta com cerca de 150 presos provisórios, que aguardam vagas em presídios da Grande Fortaleza.
AUTOR: DN
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