Presidente de Zâmbia, Michael Sata, em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em imagem de arquivo de setembro de 2013. (Foto: Arquivo / Justin Pista / Pool / Reuters)
O presidente de Zâmbia, Michael Sata, de 77 anos e que estava doente há vários meses, morreu em Londres, anunciou nesta quarta-feira (28) o secretário-geral do governo.
"É com o coração pesado que anuncio a morte de nosso querido presidente Michael Sata", declarou o secretário-geral, Roland Msiska.
Msiska informou que Sata morreu no hospital londrino King Edward VII e pediu aos compatriotas que mantenham a calma.
Há uma semana ele embarcou para a Inglaterra para tratamento médico. No momento da morte, estava acompanhado de sua mulher e familiares, informou ao “Zambia Daily Mail” o porta-voz do governo, Roland Msiska.
Antes da viagem, ele designou o ministro da Defesa, Edgar Lungu, presidente interino. Não está claro, porém, se ele seguirá no cargo efetivo.
Doença misteriosa
Há vários meses os boatos indicavam que Sata estava gravemente enfermo. Ele não foi visto em público desde que retornou da Assembleia Geral da ONU em setembro, onde não conseguiu fazer um discurso.
"Não estou morto", afirmou Sata em 19 de setembro no Parlamento, em uma rara aparição em público.
Apesar da negação oficial sobre uma doença do presidente, analistas afirmam que uma luta pelo poder foi travada nos bastidores para suceder Sata.
Os simpatizantes do presidente, eleito em 2011, o consideravam um homem de ação, mas os críticos chamavam Sata, que foi policial, sindicalista e taxidermista, de populista e autoritário.
Os detratores, a imprensa e até alguns aliados eram atacados muitas vezes por Sata, que ganhou o apelido de "Rei Cobra".
Recentemente, ele havia iniciado uma campanha contra os adversários políticos e jornalistas críticos, que informaram sobre sua doença e "viagens de trabalho", aparentemente para tratamento médico.
Michael Sata foi o quinto chefe de Estado desde a independência do país.
AUTOR: G1/SP
O presidente de Zâmbia, Michael Sata, de 77 anos e que estava doente há vários meses, morreu em Londres, anunciou nesta quarta-feira (28) o secretário-geral do governo.
"É com o coração pesado que anuncio a morte de nosso querido presidente Michael Sata", declarou o secretário-geral, Roland Msiska.
Msiska informou que Sata morreu no hospital londrino King Edward VII e pediu aos compatriotas que mantenham a calma.
Há uma semana ele embarcou para a Inglaterra para tratamento médico. No momento da morte, estava acompanhado de sua mulher e familiares, informou ao “Zambia Daily Mail” o porta-voz do governo, Roland Msiska.
Antes da viagem, ele designou o ministro da Defesa, Edgar Lungu, presidente interino. Não está claro, porém, se ele seguirá no cargo efetivo.
Doença misteriosa
Há vários meses os boatos indicavam que Sata estava gravemente enfermo. Ele não foi visto em público desde que retornou da Assembleia Geral da ONU em setembro, onde não conseguiu fazer um discurso.
"Não estou morto", afirmou Sata em 19 de setembro no Parlamento, em uma rara aparição em público.
Apesar da negação oficial sobre uma doença do presidente, analistas afirmam que uma luta pelo poder foi travada nos bastidores para suceder Sata.
Os simpatizantes do presidente, eleito em 2011, o consideravam um homem de ação, mas os críticos chamavam Sata, que foi policial, sindicalista e taxidermista, de populista e autoritário.
Os detratores, a imprensa e até alguns aliados eram atacados muitas vezes por Sata, que ganhou o apelido de "Rei Cobra".
Recentemente, ele havia iniciado uma campanha contra os adversários políticos e jornalistas críticos, que informaram sobre sua doença e "viagens de trabalho", aparentemente para tratamento médico.
Michael Sata foi o quinto chefe de Estado desde a independência do país.
AUTOR: G1/SP
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