Dos 24 jovens que fugiram na noite de domingo (26) do Centro Educacional Cardeal Aloísio Lorscheider (Cecal), em Fortaleza, somente cinco foram recapturados pela Polícia. Os outros 19 permanecem foragidos.
A fuga em massa dos jovens, que possuem idades entre 18 e 21 anos, aconteceu após rebelião protagonizada pelos internos. Câmeras de segurança filmaram a ação, que teve objetos quebrados, colchões incendiados e violência contra os instrutores.
O titular da 5ª Vara da Infância, juiz Manuel Clístenes, relatou que os funcionários "estão com medo" de trabalhar, devido à situação vivida. Um deles teve um braço fraturado e passou por cirurgia. Outro, esteve sob mira de arma de fogo. Há relatos também de que tenha sido ameaçado por barras de ferro.
"O circuito interno de câmeras filmou tudo. Os jovens estavam portando barras de ferro e outros objetos, apontando para os instrutores, que estavam caídos e rendidos. As pessoas estão trabalhando com medo. São vítimas de agressões físicas e de ameaças", disse.
No momento da fuga, havia de 150 a 160 internos no Cecal. "A capacidade é para apenas 60. Isso só vai melhorar quando tivermos Centros reformados, oferecendo atividades. Enquanto não, veremos o filme se repetir de rebeliões e fugas.
Não há nenhum período na história do Estado do Ceará que possa ser comparado com o que esta acontecendo atualmente. Chegamos ao limite de quase toda semana ter rebelião, motim ou fuga".
AUTOR: DN
AUTOR: DN
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