Os detidos são suspeitos de operar pela internet disfarçados de centros de adoção e amparo de menores, uma prática contra a qual ocorreram várias operações policiais em diversas províncias do país desde 19 de fevereiro.
Segundo a polícia chinesa, as redes de tráfico de crianças no país usam a internet em suas operações com frequência cada vez maior, o que dificulta as investigações.
O tráfico de pessoas continua sendo uma prática ilegal muito ampla na China, tanto no caso de sequestros de menores como no de mulheres jovens.
Essas jovens são vendidas para homens solteiros para se casarem com eles, especialmente em zonas rurais situadas a milhares de quilômetros do lugar onde foram sequestradas, enquanto as crianças, preferencialmente do sexo masculino, são oferecidas para serem adotadas por casais sem filhos em troca de grandes quantias de dinheiro.
Mulher faz vigília durante campanha pelas crianças desaparecidas, em Hubei, em foto de 24 de janeiro de 2010 (Foto: AP)
AUTOR: EFE
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