Farhad Marvizi já cumpre pena na Penitenciária Federal de Segurança Máxima em Mossoró (RN). Em agosto de 2011, o iraniano foi condenado a 128 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no Ceará. Sua mulher, Sandra Almeida do Nascimento, também foi condenada a sete anos e oito meses de prisão, cumpridos em regime semiaberto.
O julgamento
Apenas 60 pessoas puderam acompanhar a sessão da Corte na plateia. O julgamento foi presidido pelo juiz Danilo Fontenelle, titular da 11ª Vara da Justiça Federal, no Ceará. A acusação do réu ficou a cargo dos procuradores da república Rômulo Moreira Conrado e Samuel Miranda Arruda, com a assistência do advogado Maurizio Colomba. A defesa do iraniano foi feita pelos advogados Waldir Xavier e Flávio Jacinto, além de outros três assistentes.
Na manhã do dia 9 de dezembro de 2008, o auditor fiscal foi atingido com vários tiros de pistola, enquanto dirigia à caminho de casa, no cruzamento das ruas Meruoca e José Lino, no bairro Varjota. Dois homens armados, em uma motocicleta, efetuaram vários disparos de pistola contra o auditor, que sobreviveu. Cinco tiros atingiram o rosto de José de Jesus Ferreira que ainda se recupera das lesões. Na época do crime, o auditor atuava como chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, na 3ª Região Fiscal. O trabalho exercido pelo fiscal teria motivado o crime.
Acusações
Farhad Marvizi é acusado de mandar matar pelo menos 11 pessoas em Fortaleza. Além da tentativa de homicídio contra o auditor fiscal, Farhad Marvizi tem seu nome citado em pelo menos 17 investigações por diferentes crimes, como assassinatos, evasão de divisas, contrabando, sonegação fiscal, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito.
Uma das execuções teve como vítima o comerciante Carlos José Medeiros Magalhães e a mulher dele, Maria Elisabeth Almeida Bezerra. Os dois foram mortos em de agosto de 2010, quando a residência do casal, no Bairro Conjunto Esperança, foi invadida por criminosos, supostamente a mando de Marvizi. O empresário Francisco Francélio Holanda Filho também teria sido eliminado por fazer concorrência ao iraniano no mercado de venda de celulares e acessórios de telefonia móvel.
AUTOR: G1/CE
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