Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, morto pela polícia de Sydney (Foto: Reprodução/TV Globo)
Os quatro policiais envolvidos na prisão do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, que morreu em 2012 após receber choques elétricos com um teaser após uma perseguição em Sydney, pediram nesta segunda-feira (3) anulação do caso.
O advogado da defesa, Brett Walter, justificou o pedido por considerar que os interrogatórios dos quatro oficiais tiveram erros de procedimento, segundo a emissora australiana "ABC".
Segundo Walter, os depoimentos dos agentes foram tomados informalmente e as provas que os incriminam entregues sob imunidade, por isso não podem ser utilizadas pela acusação.
Os quatro policiais acusados - Eric Lim, Damien Ralph, Scott Edmondson e Daniel Barling- participaram de uma audiência em um tribunal de Sydney. A justiça não tem prazo para deliberar sobre o pedido.
Em dezembro, a Comissão de Integridade da Polícia da Austrália anunciou a decisão de acusar Lim e Ralph por agressão comum, e Edmondson e Barling por agressão e lesão corporal.
A decisão foi tomada depois de a promotoria do estado de Nova Gales do Sul recomendar o processo contra os agentes ao considerar que existem provas suficientes, após avaliar um relatório da própria comissão policial.
Curti morreu após ser perseguido por mais de uma dezena de policiais que usaram dispararam 14 vezes contra ele com teasers, pouco depois da denúncia do roubo de dois pacotes de bolachas em uma loja do centro de Sydney.
Antes do incidente, o estudante brasileiro, de 21 anos, tinha sofrido um episódio psicótico e estava correndo pelo centro da cidade após ter consumido LSD.
A autópsia de Curti determinou em novembro de 2012 que os agentes atuaram de forma brutal, imprudente e perigosa ao deter o jovem utilizando pistolas elétricas e gás de pimenta.
Os teasers, pistolas elétricas que causam descargas elétricas de 400 volts, são utilizados pelas forças de segurança em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos para render o agressor em situações que não justificam o uso de armas de fogo.
No entanto, organizações como a Anistia Internacional denunciam que os teasers já causaram dezenas de mortes e poderiam ser utilizadas para torturar aos detidos.
AUTOR: EFE
Os quatro policiais envolvidos na prisão do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, que morreu em 2012 após receber choques elétricos com um teaser após uma perseguição em Sydney, pediram nesta segunda-feira (3) anulação do caso.
O advogado da defesa, Brett Walter, justificou o pedido por considerar que os interrogatórios dos quatro oficiais tiveram erros de procedimento, segundo a emissora australiana "ABC".
Segundo Walter, os depoimentos dos agentes foram tomados informalmente e as provas que os incriminam entregues sob imunidade, por isso não podem ser utilizadas pela acusação.
Os quatro policiais acusados - Eric Lim, Damien Ralph, Scott Edmondson e Daniel Barling- participaram de uma audiência em um tribunal de Sydney. A justiça não tem prazo para deliberar sobre o pedido.
Em dezembro, a Comissão de Integridade da Polícia da Austrália anunciou a decisão de acusar Lim e Ralph por agressão comum, e Edmondson e Barling por agressão e lesão corporal.
A decisão foi tomada depois de a promotoria do estado de Nova Gales do Sul recomendar o processo contra os agentes ao considerar que existem provas suficientes, após avaliar um relatório da própria comissão policial.
Curti morreu após ser perseguido por mais de uma dezena de policiais que usaram dispararam 14 vezes contra ele com teasers, pouco depois da denúncia do roubo de dois pacotes de bolachas em uma loja do centro de Sydney.
Antes do incidente, o estudante brasileiro, de 21 anos, tinha sofrido um episódio psicótico e estava correndo pelo centro da cidade após ter consumido LSD.
A autópsia de Curti determinou em novembro de 2012 que os agentes atuaram de forma brutal, imprudente e perigosa ao deter o jovem utilizando pistolas elétricas e gás de pimenta.
Os teasers, pistolas elétricas que causam descargas elétricas de 400 volts, são utilizados pelas forças de segurança em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos para render o agressor em situações que não justificam o uso de armas de fogo.
No entanto, organizações como a Anistia Internacional denunciam que os teasers já causaram dezenas de mortes e poderiam ser utilizadas para torturar aos detidos.
AUTOR: EFE
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