As pessoas mortas teriam sido retiradas da cidade de Hit, que foi tomada pelo EI (Foto: Reuters)
Militantes do grupo autodenominado Estado Islâmico executaram pelo menos 50 pessoas de uma tribo iraquiana na província de Anbar, oeste do país, segundo informações das autoridades e líderes tribais locais. As vítimas do massacre eram da tribo Al Bu Nimr e teriam sido mortas como retaliação à resistência ao grupo.
Esta tribo está participando da campanha do governo iraquiano, dominado por xiitas, contra os militantes.
Durante semana, os membros da Al Bu Nimr lutaram contra os militantes, mas eles ficaram sem munição e alimentos e, por isso, não puderam mais continuar nos combates. O Exército iraquiano, por sua vez, também não conseguiu enviar ajuda.
No começo da semana outros membros desta tribo foram encontrados mortos em covas coletivas.
Faleh al-Issawi, uma autoridade da província, disse à agência de notícias Associated Press que os membros da tribo, que são muçulmanos sunitas, foram mortos na sexta-feira e muitos outros membros desta tribo tiveram que fugir de suas casas em outro vilarejo no mês passado, quando o Estado Islâmico assumiu o controle da área.
Pressão e mortes
Já ocorreram outros massacres como este no Iraque, pois as tribos estão sendo pressionadas a assumirem uma posição contra ou favor do Estado Islâmico.
Especialistas afirmam que estes massacres são uma estratégia deliberada do grupo para espalhar o terror entre todos aqueles que são contra os militantes.
Uma autoridade local, Sabah Karhout, descreveu as mortes em Anbar como um crime contra a humanidade e pediu mais apoio internacional para as tribos sunitas que lutam contra os militantes na província.
O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse que a morte de membros de tribos sunitas no Iraque, nas mãos dos militantes do Estado Islâmico, é a "realidade brutal daquilo com que temos que lidar" no atual conflito.
Há alguns dias aviões americanos lançaram na região da tribo Al Bu Nimr cargas de alimentos, a primeira entrega deste tipo na região.
Os militantes do EI controlam grande regiões do Iraque, incluindo grandes áreas da província de Anbar, e do país vizinho, a Síria.
O correspondente da BBC para a região Jim Muir afirma que o governo iraquiano, formado recentemente, está tentando conseguir o apoio das tribos sunitas e, para este governo, estas tribos são um elemento importante na luta contra o EI.
Porém, eles ainda não conseguiram o apoio da maioria destas tribos.
AUTOR: BBC BRASIL
Militantes do grupo autodenominado Estado Islâmico executaram pelo menos 50 pessoas de uma tribo iraquiana na província de Anbar, oeste do país, segundo informações das autoridades e líderes tribais locais. As vítimas do massacre eram da tribo Al Bu Nimr e teriam sido mortas como retaliação à resistência ao grupo.
Esta tribo está participando da campanha do governo iraquiano, dominado por xiitas, contra os militantes.
Durante semana, os membros da Al Bu Nimr lutaram contra os militantes, mas eles ficaram sem munição e alimentos e, por isso, não puderam mais continuar nos combates. O Exército iraquiano, por sua vez, também não conseguiu enviar ajuda.
No começo da semana outros membros desta tribo foram encontrados mortos em covas coletivas.
Faleh al-Issawi, uma autoridade da província, disse à agência de notícias Associated Press que os membros da tribo, que são muçulmanos sunitas, foram mortos na sexta-feira e muitos outros membros desta tribo tiveram que fugir de suas casas em outro vilarejo no mês passado, quando o Estado Islâmico assumiu o controle da área.
Pressão e mortes
Já ocorreram outros massacres como este no Iraque, pois as tribos estão sendo pressionadas a assumirem uma posição contra ou favor do Estado Islâmico.
Especialistas afirmam que estes massacres são uma estratégia deliberada do grupo para espalhar o terror entre todos aqueles que são contra os militantes.
Uma autoridade local, Sabah Karhout, descreveu as mortes em Anbar como um crime contra a humanidade e pediu mais apoio internacional para as tribos sunitas que lutam contra os militantes na província.
O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse que a morte de membros de tribos sunitas no Iraque, nas mãos dos militantes do Estado Islâmico, é a "realidade brutal daquilo com que temos que lidar" no atual conflito.
Há alguns dias aviões americanos lançaram na região da tribo Al Bu Nimr cargas de alimentos, a primeira entrega deste tipo na região.
Os militantes do EI controlam grande regiões do Iraque, incluindo grandes áreas da província de Anbar, e do país vizinho, a Síria.
O correspondente da BBC para a região Jim Muir afirma que o governo iraquiano, formado recentemente, está tentando conseguir o apoio das tribos sunitas e, para este governo, estas tribos são um elemento importante na luta contra o EI.
Porém, eles ainda não conseguiram o apoio da maioria destas tribos.
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