Três pessoas, acusadas de participação na morte do advogado André Camurça dos Santos Filho, 47, foram presas na manhã de ontem, em Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza. O criminalista foi assassinado a pedradas e golpes de faca no dia 24 de abril deste ano e o corpo foi encontrado na Pedreira da Viúva, localidade de Cantagalo, em Acarape, no Maciço de Baturité (61Km de Fortaleza).O trio foi capturado em uma operação realizada por policiais civis e militares de Acarape, com o apoio de inspetores das delegacias de Aracoiaba e Baturité. Munidos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo juiz Giancarlo Antoniazzi Achutti, da Comarca de Acarape, os policiais invadiram a casa onde os acusados estavam escondidos, no Distrito de Pavuna, Zona Rural de Pacatuba.
Pouco minutos depois das 6h da manhã de ontem, os inspetores Valdemir Costa, Genivaldo Queiroz, Domingos Sávio, Antônio Sousa, José Lopes, Marcondes Oliveira e Barroca, além de dois PMs, fizeram a prisão de Antônio Oliveira Silva, 23, o ´Marquinhos´, Marcus Vinicius de Oliveira Silva, 20, e Natália Aparecida Silva Josino, 22.
Executores
De acordo com o inspetor Genivaldo Queiroz, além do trio preso ontem, outro acusado de matar André Camurça já está detido. Trata-se de Francisco de Assis Pereira da Silva, 18, que foi capturado dias depois do crime. Ele e ´Marquinhos´ são apontados como os executores do advogado André Camurça.
Marcus Vinicius e Francisco Antônio Mourão de Lima, o ´Zanoio´, que está foragido, teriam ajudado a ocultar o cadáver. Já a mulher, conforme as investigações da Polícia, ligou para o criminalista e o atraiu para o local do crime. O advogado foi até a casa de Marquinhos e lá acabou morto.
Antônio Oliveira disse que o irmão e a mulher não participaram do crime. Ele afirmou que ´Bidu´ está mentindo quando afirma ter sido obrigado por ele a praticar o crime.
O acusado de ser o mentor da morte de André Camurça é foragido da Cadeia Pública de Redenção. Ele estava preso naquele Município acusado da morte do cunhado. O crime ocorreu no Município de Barreira há cerca de dois anos.
FONTE: DN
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