O pintor Adriano Gonçalves, cujo o filho morreu vítima de assassinato na sexta-feira (29), ainda não havia obtido a liberação do cadáver nesta segunda-feira (2). "Ontem passamos o dia todo esperando e hoje também. Aí a gente foi mandado de volta para casa. Alegaram que só tinha um médico de plantão e não foi feito a necrópsia", diz o pai de uma vítima.
Jaílton Gomes diz que veio de Natal, no Rio Grande do Norte, no domingo (1º), e espera há 13 horas pela liberação. "A liberação aqui demora muito. É desesperador perder uma pessoa assim e custar tanto para liberar", diz. Até a manhã desta segunda-feira, Jaílton ainda não havia recebido a liberação do cadáver.
Número insuficiente de peritos
O novo prédio foi inaugurado há 20 dias e na semana passada faltou água no local. De acordo com a direção do IML, os legistas estão trabalhando normalmente. Na manhã desta segunda-feira, segundo a direção do IML, dois profissionais trabalhavam no necrotério e dois atendiam situações de lesão corporal. Ainda assim, a quantidade é considerada insuficiente pela direção.
"O número de peritos deve ser regularizado, porque ele está insuficiente. Em dezembro haverá concurso que deverá findar [o problema]", diz Maximiano Chaves, diretor do IML. Em relação à falta de água, Chaves diz que a caixa d'água será ampliada, mas ainda não há data para a obra. "O prédio foi triplicado de tamanho e a sua área então está insuficiente. E ainda vai ser regularizada."
FONTE: G1/CE
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