CARRETA TOMBA EM VIADUTO E PREJUDICA TRÂNSITO POR 18h

A carreta tombou por volta das 5h20, e o motorista teve ferimentos leves nos braços e pernas. Os trabalhos de retirada do veículo começaram às 18h, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal FOTOS: KLÉBER A. GONÇALVES

Moradores da região saquearam a carreta, que transportava farinha. Algumas pessoas retiravam o produto diretamente do asfalto

Uma carreta que transportava um carregamento de farinha tombou às 5h20 de ontem no viaduto da BR-116, próximo ao supermercado Makro. O motorista sofreu ferimentos leves nos braços e pernas. O trânsito ficou prejudicado durante, pelo menos, 18h. Até o fechamento desta edição, o veículo ainda não havia sido retirado. A previsão era que a operação terminasse às 23h.

A carreta trafegava pela via no sentido Aeroporto/Aerolândia, vindo da Av. Alberto Craveiro em direção à Av. Raul Barbosa. O acidente causou grandes transtornos ao trânsito na região. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tombamento causou um engarrafamento de aproximadamente 4,5 Km. Bairros como Serrinha, Aeroporto, Montese e Castelão passaram por lentidão no fluxo de veículos, em congestionamentos derivados da ocorrência no viaduto.

As operações para retirada do caminhão tiveram início às 18h. Durante o dia, entretanto, foi feito o transbordo da carga, procedimento necessário para a remoção da carreta. Para o destombamento, foi preciso utilizar as duas faixas da via, o que impossibilitou o acesso ao viaduto. Conforme a PRF, o tempo de retirada do veículo foi considerado normal, tendo em vista que transportava uma grande carga.

O órgão garantiu que não houve transtornos para quem precisava chegar ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, já que o acidente aconteceu num horário de baixa demanda para o local e prejudicou o trânsito no sentido inverso.

No fim da tarde, os primeiros sacos do carregamento de farinha estavam sendo retirados por uma empresa terceirizada. Ao mesmo tempo, moradores do entorno saqueavam o produto.

O vidro quebrado do para-brisa do veículo foi utilizado para rasgar os sacos da carga. Eles utilizavam sacolas plásticas e baldes para carregar a farinha. Alguns chegaram a recorrer a bicicletas para facilitar o transporte. Outros tiravam a farinha diretamente do asfalto.

Os responsáveis pela remoção da carga ainda pediram para que as pessoas parassem de saquear, sob o risco de o caminhão acabar tombando novamente, causando um novo acidente. Mesmo assim, continuava o saque à carreta.

AUTOR: DN