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sábado, 11 de outubro de 2014

ICÓ (CE); MARCHA PELA PAZ NA ZONA URBANA E RURAL

A caminhada atraiu lojistas, estudantes, autoridades, políticos, entidades de classe, clubes de serviço, instituições públicas e privadas FOTO: HONÓRIO BARBOSA

Icó. Cerca de duas mil pessoas, vestindo branco, participaram, na manhã de ontem, da Marcha pela Paz, nas ruas desta cidade, na região Centro-Sul do Ceará. O movimento "Icó pede Paz" é suprapartidário e tem por objetivo solicitar ações concretas de combate à violência (assaltos e homicídios) crescente na área urbana e na zona rural.

A caminhada pela paz atraiu lojistas, estudantes, autoridades, políticos, representantes de entidades de classe, clubes de serviço, instituições públicas e privadas. O movimento reivindica a ampliação do número de policiais militares e civis, nomeação de um juiz efetivo, criação de uma segunda vara judiciária e melhorar estrutura de funcionamento de instituições militares e judiciárias.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Icó, Gecione Martins, foi enfático: "Não dá mais para conviver com a grande violência que tomou de conta do nosso município", disse. "Homicídios, assaltos contra estudantes e empresas, arrastões na zona rural". De acordo com Martins, a sensação de insegurança é crescente. "Diariamente ocorrem assaltos a mão armada contra estudantes nas ruas da cidade, nas proximidades das escolas e faculdade".

A coordenação do movimento "Icó pede paz" colheu milhares de assinaturas dos moradores locais. O documento vai ser encaminhado ao governo do Estado com as reivindicações básicas. "Esperamos ser atendidos e vamos continuar com essa mobilização permanente, realizando reuniões", explicou Martins. "Esperamos que os deputados eleitos e o novo governador sejam sensíveis à nossa luta".

O representante do Ministério Público Estadual (MPE), promotor de Justiça, Thiago Marques, enfatizou que o movimento não tem conotação política partidária e pediu que os líderes esquecessem as cores de suas coligações. "A sociedade está nas ruas, são milhares de pessoas, vestindo branco, essa é a cor de todos nós", disse. "Espero que as lideranças políticas fortaleçam esse movimento e cobrem na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça e no governo estadual as nossas reivindicações".

O representante do MPE pediu que escolas e instituições públicas e privadas implantem a cultura de paz no município. "A violência é um problema complexo, com vários fatores, mas cabe a cada um de nós fazer a nossa parte", defendeu Marques.

O promotor de Justiça, Leydomar Nunes Pereira, lembrou que a Constituição atribui ao Estado o dever de estabelecer a segurança pública e aos cidadãos o direito de recebê-la. "Hoje estamos fazendo história e a paz é mais forte que a violência", afirmou. No município de Icó, em 2013, foram registrados 33 homicídios e neste ano são 20 ocorrências. Leydomar observou que na cidade de Cedro foram registrados em 2013 somente três homicídios. "Icó tem a taxa mais elevada da região Centro-Sul".

O número de assaltos foi o que mais cresceu. "Não temos uma estatística precisa porque a maioria das vítimas não registra boletim de ocorrência", lamentou Martins. A estudante Valdênia Gregório disse que é comum a prática de assaltos contra alunos. "Ocorre todos os dias para roubar celular e dinheiro".

O presidente do Sindicato dos professores, Ednaldo Figueiredo, pediu a união de todos em favor do movimento local pela paz. "Não podemos nos separar e abandonar essa mobilização, que precisa continuar viva e permanente até que os problemas sejam resolvidos", pediu. Representantes de igrejas católicas e evangélicas também falaram em nome da paz, repudiando atos de vingança e pedindo também a união de todos e o respeito aos direitos humanos. "Quem tem fé respeita a vida, valoriza o irmão", disse o frei Paulo Oliveira.

Dentre as propostas, estão a da implantação de sistema de monitoramento, Guarda Civil local e abordagens constantes pela Polícia Militar.

AUTOR: DN

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