Em todo o Brasil, o número chega a 2,5 mil pontos de vulnerabilidade à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil )
O Ceará apresentou 180 pontos de vulnerabilidade à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes, mapeados em rodovias e estradas federais brasileiras, sendo o maior registro da região Nordeste.
O Ceará apresentou 180 pontos de vulnerabilidade à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes, mapeados em rodovias e estradas federais brasileiras, sendo o maior registro da região Nordeste.
Esses dados são do Observatório da Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, lançado no final do mês de julho, na Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília. No país, o numero chega a 2,5 mil.
Os dados fazem parte do Mapeamento dos Pontos Vulneráveis de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (ESCA) em Rodovias e Estradas Federais (MAPEAR), feito pela Polícia Rodoviária Federa (PRF) entre os anos de 2017 e 2018.
Os dados fazem parte do Mapeamento dos Pontos Vulneráveis de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (ESCA) em Rodovias e Estradas Federais (MAPEAR), feito pela Polícia Rodoviária Federa (PRF) entre os anos de 2017 e 2018.
O estudo mostra que a exploração sexual de crianças e adolescentes está distante de conseguir obter a meta 8.7 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual cita:
“Tomar medidas imediatas e eficazes para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de pessoas, e assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo recrutamento e utilização de crianças-soldado, e até 2025 acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas”.
Na região Nordeste, o Ceará lidera o ranking dos estados com as maiores quantidades de pontos vulneráveis. Em seguida aparecem Sergipe (108), Rio Grande do Norte (101), Bahia (81), Pernambuco (45), Piauí (43), Alagoas (31), Maranhão (30) e Paraíba (25).
Nacionalmente, Paraná é o estado que apresenta as maiores quantidade, no qual foram de 299 pontos vulneráveis para a exploração sexual de crianças e adolescentes. Roraima teve os menores números (5).
Entre os anos de 2003 e 2018, segundo informação do Observatório do Trabalho Infantil, pelo menos 937 crianças foram resgatadas de condições semelhantes à escravidão no Brasil. Em relação à exploração de menores de 18 anos, muitos deles foram utilizados em atividades sexuais, cujos locais para essa prática são localizadas em algumas rodovias e estradas federais brasileiras.
Em relação ao Brasil, o país tem mais de 2,4 milhões de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, trabalhando como agricultores, vendedores ambulantes, empregados domésticos ou, ainda, explorados sexualmente. No Ceará, são 85 mil pessoas nessa faixa etária, segundo estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2016.
O levantamento feito pelo Observatório é vinculado a dados coletados pelo Sistema Estatístico Nacional. O acesso é feito pelo site https://smartlabbr.org/trabalhoinfantil/.
AUTOR: O POVO
“Tomar medidas imediatas e eficazes para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de pessoas, e assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo recrutamento e utilização de crianças-soldado, e até 2025 acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas”.
Na região Nordeste, o Ceará lidera o ranking dos estados com as maiores quantidades de pontos vulneráveis. Em seguida aparecem Sergipe (108), Rio Grande do Norte (101), Bahia (81), Pernambuco (45), Piauí (43), Alagoas (31), Maranhão (30) e Paraíba (25).
Nacionalmente, Paraná é o estado que apresenta as maiores quantidade, no qual foram de 299 pontos vulneráveis para a exploração sexual de crianças e adolescentes. Roraima teve os menores números (5).
Entre os anos de 2003 e 2018, segundo informação do Observatório do Trabalho Infantil, pelo menos 937 crianças foram resgatadas de condições semelhantes à escravidão no Brasil. Em relação à exploração de menores de 18 anos, muitos deles foram utilizados em atividades sexuais, cujos locais para essa prática são localizadas em algumas rodovias e estradas federais brasileiras.
Em relação ao Brasil, o país tem mais de 2,4 milhões de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, trabalhando como agricultores, vendedores ambulantes, empregados domésticos ou, ainda, explorados sexualmente. No Ceará, são 85 mil pessoas nessa faixa etária, segundo estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2016.
O levantamento feito pelo Observatório é vinculado a dados coletados pelo Sistema Estatístico Nacional. O acesso é feito pelo site https://smartlabbr.org/trabalhoinfantil/.
AUTOR: O POVO
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