Manifestantes de pelo menos 11 capitais foram às ruas ontem protestar contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é alvo da Operação Lavo Jato, que investiga desvios de recursos da Petrobras. Em Fortaleza, o ato aconteceu na Praça do Ferreira. Um grupo formado por cerca de 200 pessoas, entre membros do Levante Popular da Juventude e da Marcha Mundial das Mulheres - pediu a saída do peemedebista do comando do Legislativo.
Na caminhada até a praça José de Alencar, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o deputado, de forma pacífica. Um personagem representando Eduardo Cunha com a placa “171” apareceu atrás de uma grade oferecendo dólar falso para quem o soltasse. Pessoas que passavam pelo local pararam para participar do ato.
“É inadmissível, o presidente da Câmara dos Deputados estar com uma conta de cinco milhões de dólares no Exterior, negá-la, no primeiro momento, e depois confirmar sua existência, atribuindo à venda de carne moída”, diz Lucas Inocêncio, coordenador nacional do Levante Popular da Juventude.
Segundo ele, o manifesto não é só apenas contra a permanência de Eduardo Cunha na Câmara, mas também cotra as pautas ditas conservadoras que o deputado articula no Congresso Nacional, como o projeto que altera das regras da terceirização, o que trata da redução da maioridade penal, e o PL 5069, que dificulta o aborto legal.
Ticiana Studart, representante do comitê estadual da Marcha Mundial das Mulheres, diz que o presidente da Câmara simboliza o conservadorismo na sociedade. “O PL 5069 quer controlar o corpo da mulher. Isso é mais um retrocesso. Desde que o Cunha foi eleito, o Congresso tem aprovado leis antipovo. Começou com a lei da terceirização, depois o debate sobre o Estatuto da Família e agora esse projeto de lei.”
Protesto em Brasília
Em Brasília, cerca de 4 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram de uma manifestação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Os integrantes da Frente Brasil Popular, que reúne movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos, se concentraram em frente ao Museu da República e seguiram em passeata pela Esplanada dos Ministérios, até o Congresso Nacional.
Ao passar em frente ao acampamento dos manifestantes que pedem o impeachment da presidente Dilma, houve provocações, mas nenhum confronto entre os dois grupos. Um cordão policial foi montado no local para evitar incidentes entre os grupos.
AUTOR: O POVO
Ao passar em frente ao acampamento dos manifestantes que pedem o impeachment da presidente Dilma, houve provocações, mas nenhum confronto entre os dois grupos. Um cordão policial foi montado no local para evitar incidentes entre os grupos.
AUTOR: O POVO
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