Mulher ateia fogo ao próprio corpo em frente ao parlamento búlgaro em Sófia, na segunda-feira (3) (Foto: AFP Photo/ Romeo Cholakov)
Uma mulher de 38 anos ateou fogo ao próprio corpo, na frente do Parlamento búlgaro em Sófia - anunciou o Ministério búlgaro do Interior nesta segunda-feira (3).
Com queimaduras em 90% do corpo, a vítima se encontra em estado crítico - informou o hospital no qual ela foi internada.
Nem sua identidade, nem suas motivações foram divulgadas.
Segundo o Ministério do Interior, pelo menos seis pessoas puseram fogo no próprio corpo na Bulgária, entre fevereiro e maio de 2013. Esse período foi o ápice de um forte movimento de protesto contra a corrupção e o alto custo de vida em um país, onde a média salarial chega a 400 euros, e uma família em cada cinco vive abaixo do limiar da pobreza.
A Bulgária é o país mais pobre da União Europeia.
Segundo um estudo recente, 69% dos búlgaros consideram que a situação do país é "insuportável".
No ano passado, houve grandes manifestações no país, que levaram ao fim do governo de centro direita de Boiko Borissov. Ele voltou ao poder no início de outubro, porém, após um ano e meio de instabilidade política.
AUTOR: FRANCE PRESSE
Uma mulher de 38 anos ateou fogo ao próprio corpo, na frente do Parlamento búlgaro em Sófia - anunciou o Ministério búlgaro do Interior nesta segunda-feira (3).
Com queimaduras em 90% do corpo, a vítima se encontra em estado crítico - informou o hospital no qual ela foi internada.
Nem sua identidade, nem suas motivações foram divulgadas.
Segundo o Ministério do Interior, pelo menos seis pessoas puseram fogo no próprio corpo na Bulgária, entre fevereiro e maio de 2013. Esse período foi o ápice de um forte movimento de protesto contra a corrupção e o alto custo de vida em um país, onde a média salarial chega a 400 euros, e uma família em cada cinco vive abaixo do limiar da pobreza.
A Bulgária é o país mais pobre da União Europeia.
Segundo um estudo recente, 69% dos búlgaros consideram que a situação do país é "insuportável".
No ano passado, houve grandes manifestações no país, que levaram ao fim do governo de centro direita de Boiko Borissov. Ele voltou ao poder no início de outubro, porém, após um ano e meio de instabilidade política.
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