FOTO ILUSTRATIVA
Influência de namorados, prestígio, vaidade, dinheiro. O leque de motivos que levam jovens mulheres, algumas nascidas em famílias ricas, para o mundo do crime é imenso.
A semelhança, no entanto, está no papel feminino nos delitos. Geralmente em posições estratégicas - se não de liderança - elas foram peças-chave para viabilizar assassinatos, roubos e golpes. Confira a seguir casos selecionados pelo Terranos nos últimos 10 anos em que "musas" da bandidagem tiveram seus belos rostos e corpos estampados nas páginas policiais.
1- Suspeita de matar e esquartejar marido
O executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, desapareceu em 20 de maio de 2012. Sete dias depois, partes do corpo do empresário foram encontradas em vários pontos da Grande São Paulo. Suspeita do crime, a mulher de Marcos, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, foi presa e confessou ter matado e esquartejado o marido sozinha no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista.
Elize foi filmada pelas câmeras de segurança do edifício deixando o apartamento com malas e retornando depois, sem a bagagem. Antes de ser presa, a suspeita doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana, entre elas uma de calibre 765, o mesmo da bala que matou o empresário. Elize, casada com Marcos havia três anos e mãe de uma filha de 1 ano do executivo, afirmou ter descoberto uma traição do marido e executado o empresário após uma discussão.
O executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, desapareceu em 20 de maio de 2012. Sete dias depois, partes do corpo do empresário foram encontradas em vários pontos da Grande São Paulo. Suspeita do crime, a mulher de Marcos, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, foi presa e confessou ter matado e esquartejado o marido sozinha no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista.
Elize foi filmada pelas câmeras de segurança do edifício deixando o apartamento com malas e retornando depois, sem a bagagem. Antes de ser presa, a suspeita doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana, entre elas uma de calibre 765, o mesmo da bala que matou o empresário. Elize, casada com Marcos havia três anos e mãe de uma filha de 1 ano do executivo, afirmou ter descoberto uma traição do marido e executado o empresário após uma discussão.
2- Kelly Cyclone, a musa da festa do pó, é assassinada
Ela era conhecida na Bahia por namorar traficantes, mas acabou tendo seu nome envolvido com o comércio de cocaína. Kelly Sales Silva, 22 anos, a Kelly Cyclone, foi presa em fevereiro de 2010 por participar de um evento conhecido como "festa do pó na Boca do Rio", mas suas fotos exibindo o corpo tatuado e posando com armas voltaram ao noticiário em julho de 2011, quando ela foi assassinada em Lauro de Freitas (BA), na região metropolitana de Salvador.
Segundo a polícia, a jovem estaria em companhia de traficantes que faziam uma série de roubos na região quando foi morta. A família de Kelly, porém, disse que ela havia participado de um show com uma das irmãs antes de ser morta e negou seu envolvimento com o crime. Os familiares acreditam que o crime seja passional e apontaram o suposto envolvimento de um ex-namorado de Kelly, filho de um policial.
3-Por implante de silicone nos seios, Jucilene virou traficante
Jucilene Bacelar Silva, 22 anos, foi vítima da própria vaidade em julho de 2011. Segundo a polícia, a jovem aceitou fazer o transporte de uma pequena quantidade de maconha e crack do Paraguai até o Espírito Santo em troca de implantes de silicone nos seios. Acabou presa ao desembarcar em Vitória com os entorpecentes.
O envolvimento com o crime teria começado seis meses antes, ao ser apresentada a um traficante que lhe ofereceu R$ 2 mil para buscar drogas no país vizinho. Jucilene recusou a oferta, mas mudou de ideia quando o pagamento proposto foi uma cirurgia plástica. Uma semana depois da operação, ainda com os curativos no corpo, ela iniciou a viagem, que acabou mal-sucedida após uma denúncia anônima.
Ela era conhecida na Bahia por namorar traficantes, mas acabou tendo seu nome envolvido com o comércio de cocaína. Kelly Sales Silva, 22 anos, a Kelly Cyclone, foi presa em fevereiro de 2010 por participar de um evento conhecido como "festa do pó na Boca do Rio", mas suas fotos exibindo o corpo tatuado e posando com armas voltaram ao noticiário em julho de 2011, quando ela foi assassinada em Lauro de Freitas (BA), na região metropolitana de Salvador.
Segundo a polícia, a jovem estaria em companhia de traficantes que faziam uma série de roubos na região quando foi morta. A família de Kelly, porém, disse que ela havia participado de um show com uma das irmãs antes de ser morta e negou seu envolvimento com o crime. Os familiares acreditam que o crime seja passional e apontaram o suposto envolvimento de um ex-namorado de Kelly, filho de um policial.
Jucilene Bacelar Silva, 22 anos, foi vítima da própria vaidade em julho de 2011. Segundo a polícia, a jovem aceitou fazer o transporte de uma pequena quantidade de maconha e crack do Paraguai até o Espírito Santo em troca de implantes de silicone nos seios. Acabou presa ao desembarcar em Vitória com os entorpecentes.
O envolvimento com o crime teria começado seis meses antes, ao ser apresentada a um traficante que lhe ofereceu R$ 2 mil para buscar drogas no país vizinho. Jucilene recusou a oferta, mas mudou de ideia quando o pagamento proposto foi uma cirurgia plástica. Uma semana depois da operação, ainda com os curativos no corpo, ela iniciou a viagem, que acabou mal-sucedida após uma denúncia anônima.
4-Amigas suspeitas de arrombar mais de 100 casas
Apesar de jovens, elas são suspeitas de furtar pelo menos 100 casas em Santa Catarina. Em julho de 2011, Franciany Senff, a Fran, 24 anos, e Charlene Bittencourt, 21 anos, foram presas em flagrante em Governador Celso Ramos, na região metropolitana de Florianópolis, apontadas como integrantes de uma quadrilha especializada em invadir residências de veraneio desocupadas. Com elas, a polícia encontrou objetos levados nas ações.
Com a captura da dupla, a polícia não escondeu a surpresa com a personalidade de Franciany. Filha de um médico e de uma proprietária de um laboratório de análises químicas, a jovem seria a líder do grupo. "Ela é fria e extremamente inteligente", disse na época o delegado Luiz Cláudio Rosa. Charlene foi apontada como membro de apoio da quadrilha.
Em Niterói (RJ), a aluna do 9º ano Verônica Verone, 18 anos, chamava a atenção na Escola Municipal João Monteiro pela beleza e pela agitada vida em festas de música eletrônica. Em maio de 2011, porém, sua foto com olhar provocante ganhou as páginas policiais depois de ela confessar ter estrangulado até a morte o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, 33 anos, em um motel da cidade. Na ocasião, Verônica arrastou o corpo da vítima, que tinha 1,90 m, escada abaixo até a porta da garagem, onde ele foi encontrado. Câmeras registraram a jovem deixando o motel com o carro do empresário.
Segundo a defesa de Verônica, a jovem sofre de síndrome do pânico e toma medicamentos. O advogado dela disse que sua cliente reagiu quando o empresário tentou tirar sua roupa porque lembrou de uma suposta tentativa de abuso por parte de seu pai quando era criança. A defesa ainda nega que os dois tenham feito sexo e afirma que eles foram ao motel para ficaram "à vontade para beber". Verônica foi presa dois dias depois.
Um seguro de vida no valor R$ 1,2 milhão teria motivado uma universitária mineira a planejar a morte do próprio pai, em agosto de 2010. Érika Passarelli Vicentini Teixeira, 29 anos, passou a ser procurada pela polícia depois que um funcionário de uma seguradora desconfiou do caso. O pai dela, o empresário Mário José Teixeira Filho, foi encontrado morto em uma estrada na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a polícia, pai e filha organizavam um golpe nas seguradoras para que a quantia pudesse ser recebida por Érika, mas os dois teriam se desentendido. A universitária, então, teria buscado ajuda do namorado e do sogro para executar o crime.
Com a prisão expedida e depois de ser flagrada por câmeras de segurança quando fazia compras com cheques sem fundos em Belo Horizonte, em 28 de março de 2012, Érika foi presa em uma casa de prostituição do Rio de Janeiro.
Suzane von Richthofen, 19 anos, cursava o primeiro ano da faculdade de Direito em 2002, falava inglês e alemão fluentemente e morava em uma mansão com os pais e o irmão mais novo no Brooklin em São Paulo. Mas o casal Manfred e Marísia não aprovava o relacionamento da primogênita com o desempregado Daniel Cravinhos, 21 anos, e foi brutalmente assassinado. Dias depois, demonstrando uma frieza que surpreendeu policiais e promotores, Suzane confessou ter planejado o crime para ficar com a herança.
Suzane disse ter aberto as portas da casa para que Daniel e seu irmão, Cristian, 26 anos, entrassem armados com barras de ferro e matassem seus pais a pauladas enquanto dormiam. A ligação deles com o crime começou após os irmãos comprarem uma moto à vista com dólares roubados da mansão no mesmo dia do crime. Os três foram condenados, em 2006, a penas que somam 115 anos de prisão e Suzane ainda perdeu o direito à herança milionária dos pais.
Fazer pose para fotos com armas, drogas e altas quantias de dinheiro é uma forma de mostrar poder para alguns grupos criminosos. O que chamou a atenção da polícia, porém, foi encontrar entre as imagens, em março de 2007, a estudante de Direito Ana Paula Jorge Souza, 21 anos, membro de uma família de classe alta de Campinas. Ela foi presa suspeita de assaltos a residências e casas lotéricas.
Em uma entrevista após a prisão, ela disse que se envolveu no mundo do crime por amor. "Eu me apaixonei por uma pessoa e acabei seguindo alguns passos dela, por que não queria perdê-lo de vista", afirmou. O namorado dela, Raoni Miranda, 18 anos, suspeito de liderar o grupo, foi preso em agosto. Os membros da quadrilha, porém, inocentaram a jovem e afirmaram apenas que ela deu carona a eles antes de uma das ações, sem saber do assalto.
FONTE: TERRA
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