O furacão Michael chegou nesta quarta-feira (10) ao estado da Flórida, Estados Unidos, com ventos de até 250 km/h. O olho do furacão atingiu o território americano perto de México Beach, informa o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês).
O potencial de destruição do Michael é catastrófico, segundo o NHC. São previstos ventos fortes, chuvas intensas e ondas gigantes. Numa escala até 5, ele é classificado como um furacão de categoria 4, após ganhar força na madrugada desta quarta. Cerca de 500 mil pessoas receberam ordem ou alerta para deixar suas casas.
O centro prevê que o Michael seja rebaixado a um ciclone pós-tropical na sexta. Ele atravessará o sudeste dos EUA até voltar a sair para o Oceano Atlântico.
Durante o fim de semana, depois que o Michael atingiu a costa do norte de Honduras, chuvas torrenciais e enchentes relâmpago deixaram 13 mortes na América Central.
Michael é considerado extremamente perigoso e pode provocar mortes também nos EUA. Esta será a tempestade mais forte em termos de velocidade do vento a atingir o país neste ano, informou a CNN, citando o meteorologista Michael Guy.
O presidente Donald Trump falou nesta quarta sobre o furacão e anunciou que deve viajar para área atingida por Michael no domingo ou na segunda-feira.
'Tempestade monstro'
Cerca de 3,7 milhões de pessoas estão sob alerta de furacão nas regiões de Panhandle e Big Bend, assim como no sudeste do Alabama e no sul da Geórgia.
O governador da Flórida, Rick Scott, classificou Michael como uma “tempestade monstro” e fez um apelo para que as pessoas obedeçam às ordens de esvaziamento.
O Serviço Meteorológico Nacional na capital do estado, Tallahassee, afirmou que o furacão Michael é “um fenômeno sem precedentes e não pode ser comparado com nenhum dos anteriores”. “Não arrisque sua vida, saia agora se você recebeu a ordem para fazer isto", afirma o comunicado.
Temporada de furacões
Michael chega aos EUA semanas depois do furacão Florence ter deixado 50 mortos e um rastro de devastação nas Carolinas do Norte e do Sul.
No ano passado, uma série de furacões atingiu o Atlântico ocidental. Os mais devastadores foram Harvey no Texas, Irma no Caribe e Flórida e Maria, que atingiu o Caribe e deixou quase 3 mil mortos no território americano de Porto Rico.
A temporada de furacões no Atlântico termina em 30 de novembro.
AUTOR: G1
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