Notebook, celular, tablet, HD externo. Estes materiais, dentre outros, foram apreendidos na residência do subtenente do Exército Brasileiro (EB) Francilewdo Bezerra Severino. O militar está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Geral do Exército, em coma, desde a última terça-feira (11).
Naquela madrugada, o filho dele, o menino Lewdo Ricardo Coelho Severino, de nove anos, foi morto envenenado. A esposa do subtenente, Cristiane Renata Coelho Severino, apontou o marido como responsável pela morte. O homem, embora internado, está preso.
Os aparelhos eletrônicos, bem como fotografias e outros pertences foram apreendidos pelo delegado titular do 16º DP (Dias Macêdo) e presidente do inquérito, Wilder Brito Sobreira.
Visita
O delegado explicou que realizou uma nova perícia no local e recolheu o material para análise. "Na sexta-feira (14) à noite, estive à casa que foi cena do crime, acompanhado de outros policiais e de parentes da família. Verificamos o que havia e fiz a apreensão do material para traçar um perfil psicológico dos envolvidos", disse.
As investigações, agora, vão caminhar para um momento onde a técnica dos investigadores deverá se sobressair para que as dúvidas sejam elucidadas.
"Dentre o material está um notebook, um tablet, um aparelho celular, uma mochila, fotografias, um GPS e outros objetos, para traçar um perfil psicológico da família. Agora, será uma parte técnica da investigação. A própria visita à casa foi de caráter técnico", avaliou o delegado.
Ontem à tarde um perito já trabalhava, em parceria com Sobreira, na análise dos equipamentos eletrônicos.
Exames
Para determinar a causa da morte do menino Lewdo Ricardo, bem como o que teria causado os danos à saúde do subtenente do Exército, o titular do 16ºDP disse aguardar, ainda, os resultados dos exames laboratoriais feitos no corpo da criança. Exames também foram solicitados ao Hospital Militar para serem realizados em Francilewdo.
"Continuo aguardando o resultado laboratorial do exame feito no garoto, e passo a aguardar também os resultados periciais. Quanto ao subtenente, continua em observação. Pedi um exame de corpo de delito e um toxicológico", informou.
De acordo com informações da 10ª Região Militar (10ª RM), o estado de saúde de Francilewdo permanece inalterado. A reportagem foi até o hospital, contudo, o diretor da unidade, coronel Sebastião Mauro Venturi de Pina, estava ausente e nenhum outro militar estava autorizado a falar sobre o caso. Hoje completa uma semana do crime e, consequentemente, que o militar está internado.
Na sexta-feira (14), Wilder Brito Sobreira havia declarado que o menino morreu não por conta da ingestão de clonazepam, um anticonvulsivo tranquilizante de tarja preta, contrariando o que a mãe, Cristiane Renata, teria dito em depoimento.
O delegado afirmou que, diante de alguns pontos da investigação e do depoimento que não estão em concordância, já está em negociação uma nova data para a mulher, que está em Recife, Pernambuco, volte a Fortaleza para contar a Sobreira sua versão para o crime. A mulher não foi ouvida antes pois, segundo o delegado, "estava sendo respeitado o luto".
"Já fiz contatos com Recife e estamos agendando a vinda de Cristiane para o 16º DP, onde ela deverá prestar um novo depoimento", afirmou.
AUTOR: DN
Os aparelhos eletrônicos, bem como fotografias e outros pertences foram apreendidos pelo delegado titular do 16º DP (Dias Macêdo) e presidente do inquérito, Wilder Brito Sobreira.
Visita
O delegado explicou que realizou uma nova perícia no local e recolheu o material para análise. "Na sexta-feira (14) à noite, estive à casa que foi cena do crime, acompanhado de outros policiais e de parentes da família. Verificamos o que havia e fiz a apreensão do material para traçar um perfil psicológico dos envolvidos", disse.
As investigações, agora, vão caminhar para um momento onde a técnica dos investigadores deverá se sobressair para que as dúvidas sejam elucidadas.
"Dentre o material está um notebook, um tablet, um aparelho celular, uma mochila, fotografias, um GPS e outros objetos, para traçar um perfil psicológico da família. Agora, será uma parte técnica da investigação. A própria visita à casa foi de caráter técnico", avaliou o delegado.
Ontem à tarde um perito já trabalhava, em parceria com Sobreira, na análise dos equipamentos eletrônicos.
Exames
Para determinar a causa da morte do menino Lewdo Ricardo, bem como o que teria causado os danos à saúde do subtenente do Exército, o titular do 16ºDP disse aguardar, ainda, os resultados dos exames laboratoriais feitos no corpo da criança. Exames também foram solicitados ao Hospital Militar para serem realizados em Francilewdo.
"Continuo aguardando o resultado laboratorial do exame feito no garoto, e passo a aguardar também os resultados periciais. Quanto ao subtenente, continua em observação. Pedi um exame de corpo de delito e um toxicológico", informou.
De acordo com informações da 10ª Região Militar (10ª RM), o estado de saúde de Francilewdo permanece inalterado. A reportagem foi até o hospital, contudo, o diretor da unidade, coronel Sebastião Mauro Venturi de Pina, estava ausente e nenhum outro militar estava autorizado a falar sobre o caso. Hoje completa uma semana do crime e, consequentemente, que o militar está internado.
Na sexta-feira (14), Wilder Brito Sobreira havia declarado que o menino morreu não por conta da ingestão de clonazepam, um anticonvulsivo tranquilizante de tarja preta, contrariando o que a mãe, Cristiane Renata, teria dito em depoimento.
O delegado afirmou que, diante de alguns pontos da investigação e do depoimento que não estão em concordância, já está em negociação uma nova data para a mulher, que está em Recife, Pernambuco, volte a Fortaleza para contar a Sobreira sua versão para o crime. A mulher não foi ouvida antes pois, segundo o delegado, "estava sendo respeitado o luto".
"Já fiz contatos com Recife e estamos agendando a vinda de Cristiane para o 16º DP, onde ela deverá prestar um novo depoimento", afirmou.
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