Fabiana estava em uma padaria quando foi presa pela Polícia Civil (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A jovem suspeita de roubar óculos de grau no valor de R$ 736, em Curitiba, foi presa em São João do Ivaí, no norte do Paraná, na terça-feira (25). Fabiana Sporh Godk, de 28 anos, que também é bacharel em direito, era considerada foragida da polícia por esse crime. Em 2013 ela foi acusada de ter furtado um carro de uma concessionária na capital paranaense durante a realização de um test-drive e responde em liberdade. A jovem já tem uma condenação por porte ilegal de arma.
Conforme a polícia, Fabiana estava em uma padaria com o filho de seis meses quando foi encontrada por policiais civis de Apucarana, também na região norte. Segundo o delegado José Aparecido Jacovós, na hora da prisão, a jovem estava sem documentos e informou que era moradora de São João do Ivaí. "Nós a reconhecemos porque estávamos com uma foto dela. Ela tentou negar, dizendo outro nome, mas, depois de duas horas de interrogatório confessou que era a menina quem estávamos procurando", detalha Jacovós.
O advogado que representa Fabiana, Igor José Ogar, rebateu a informação da polícia de que a suspeita tenha tentado se passar por outra pessoa. Ogar reconheceu que a cliente levou os óculos da loja em Curitiba, sem efetuar o pagamento, porém, argumenta que não houve dolo.
“Na verdade, a gente está contrapondo os fatos. Houve mesmo o fato, mas sem o dolo de furtar. Ela não ameaçou ninguém (...). Ela tinha dado um sinal e iria efetuar o restante do pagamento posteriormente”, argumentou o advogado. Neste ínterim, a loja registrou o Boletim de Ocorrência (B.O), acrescentou o advogado Ogar.
Ainda segundo a polícia, Fabiana estava na cidade junto com o namorado e pai do filho dela, que é vendedor de veículos. “Ela é uma pessoa muito articulada, inteligente e, como é advogada, conhece todas as leis. Essa jovem tentou nos enganar, mas não conseguiu”, diz o delegado. Jacovós acrescentou que o namorado não é procurado pela polícia e nunca foi preso.
Fabiana Godk está presa na Delegacia de Apucarana e deve ser transferida para Curitiba ainda nesta quarta-feira (26).
A jovem suspeita de roubar óculos de grau no valor de R$ 736, em Curitiba, foi presa em São João do Ivaí, no norte do Paraná, na terça-feira (25). Fabiana Sporh Godk, de 28 anos, que também é bacharel em direito, era considerada foragida da polícia por esse crime. Em 2013 ela foi acusada de ter furtado um carro de uma concessionária na capital paranaense durante a realização de um test-drive e responde em liberdade. A jovem já tem uma condenação por porte ilegal de arma.
Conforme a polícia, Fabiana estava em uma padaria com o filho de seis meses quando foi encontrada por policiais civis de Apucarana, também na região norte. Segundo o delegado José Aparecido Jacovós, na hora da prisão, a jovem estava sem documentos e informou que era moradora de São João do Ivaí. "Nós a reconhecemos porque estávamos com uma foto dela. Ela tentou negar, dizendo outro nome, mas, depois de duas horas de interrogatório confessou que era a menina quem estávamos procurando", detalha Jacovós.
O advogado que representa Fabiana, Igor José Ogar, rebateu a informação da polícia de que a suspeita tenha tentado se passar por outra pessoa. Ogar reconheceu que a cliente levou os óculos da loja em Curitiba, sem efetuar o pagamento, porém, argumenta que não houve dolo.
“Na verdade, a gente está contrapondo os fatos. Houve mesmo o fato, mas sem o dolo de furtar. Ela não ameaçou ninguém (...). Ela tinha dado um sinal e iria efetuar o restante do pagamento posteriormente”, argumentou o advogado. Neste ínterim, a loja registrou o Boletim de Ocorrência (B.O), acrescentou o advogado Ogar.
Ainda segundo a polícia, Fabiana estava na cidade junto com o namorado e pai do filho dela, que é vendedor de veículos. “Ela é uma pessoa muito articulada, inteligente e, como é advogada, conhece todas as leis. Essa jovem tentou nos enganar, mas não conseguiu”, diz o delegado. Jacovós acrescentou que o namorado não é procurado pela polícia e nunca foi preso.
Fabiana Godk está presa na Delegacia de Apucarana e deve ser transferida para Curitiba ainda nesta quarta-feira (26).
Fabiana Godk é suspeita de roubar um veiculo durante o test-drive, em Curitiba (Foto: Divulgação/ Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos)
Relembre o caso
Segundo a polícia, durante um test-drive a jovem rendeu o funcionário da concessionária que a acompanhava, obrigando-o a descer do veículo. Fabiana se apresentou à polícia dois dias depois e, como o período de flagrante já havia passado, foi ouvida e liberada.
Na época, em entrevista à RPC TV, Fabiana negou o crime e disse que está pagando pelo que não fez. "Ele [o vendedor da concessionária] puxou o freio de mão e desceu para pegar a direção. Eu fiquei meio irritada e fui com o carro embora", contou.
Fabiana Sporh Godk , em imagem de 2013, foi presa novamente, desta vez por furto (Foto: Reprodução/RPCTV)
Ela disse que a situação ocorreu depois que ultrapassou o limite de velocidade de uma via e que, por isso, o vendedor teria tomado a atitude de puxar o freio. "Logo em seguida, eu deixei o carro estacionado com a chave no meio da rua", conclui a estudante. Questionada sobre quanto tempo ele teria trafegado com o veículo, ela afirmou não se recordar. "Mas foi bem pouco", relata. Ela afirmou também que não estava armada e que não deu voz de assalto ao funcionário da concessionária.
A polícia defendeu a tese de que a jovem furtou o automóvel para utilizar as peças no conserto de outro carro, do mesmo modelo, que ela havia comprado e batido dias antes do crime. O delegado Renato Figueiroa afirmou que o dono de uma oficina confirmou que Fabiana tinha levado o automóvel até o local para que as peças fossem retiradas. O inquérito apontou que ela furtou carro em test-drive para pegar peças.
De acordo com Ogar, a defesa vai pedir o trancamento do processo. Na avaliação dele, Fabiana não cometeu crime algum. "É o furto de uso. Se você pegou só para usar, não é crime".
AUTOR: G1/SC
Ela disse que a situação ocorreu depois que ultrapassou o limite de velocidade de uma via e que, por isso, o vendedor teria tomado a atitude de puxar o freio. "Logo em seguida, eu deixei o carro estacionado com a chave no meio da rua", conclui a estudante. Questionada sobre quanto tempo ele teria trafegado com o veículo, ela afirmou não se recordar. "Mas foi bem pouco", relata. Ela afirmou também que não estava armada e que não deu voz de assalto ao funcionário da concessionária.
A polícia defendeu a tese de que a jovem furtou o automóvel para utilizar as peças no conserto de outro carro, do mesmo modelo, que ela havia comprado e batido dias antes do crime. O delegado Renato Figueiroa afirmou que o dono de uma oficina confirmou que Fabiana tinha levado o automóvel até o local para que as peças fossem retiradas. O inquérito apontou que ela furtou carro em test-drive para pegar peças.
De acordo com Ogar, a defesa vai pedir o trancamento do processo. Na avaliação dele, Fabiana não cometeu crime algum. "É o furto de uso. Se você pegou só para usar, não é crime".
AUTOR: G1/SC
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