Pessoas protestam em Nova York contra o arquivamento do caso de um policial que matou um jovem negro em Ferguson, no Missouri. (Foto: Eduardo Munoz / Reuters)
Centenas de pessoas se manifestaram nesta terça-feira (25) em Nova York, pela segunda noite consecutiva, contra a brutalidade policial no caso do jovem negro Michael Brown, assassinado pela polícia em agosto na cidade de Ferguson, no estado do Missouri. Outras cidades do país também tiveram protestos.
Em Washington, Los Angeles, Atlanta, Boston, Filadélfia, Oakland e Seattle aconteceram as maiores concentrações, que se desenvolveram de forma majoritariamente pacífica, salvo por alguns incidentes isolados e detenções.
Em Nova York, a manifestação ocorreu entre as praças Union Square e Times Square, dois dos lugares mais conhecidos da cidade, e se desenvolveu de forma pacífica, com alguns incidentes isolados envolvendo ativistas e policiais.
A polícia deteve manifestantes que tentaram bloquear o tráfego na região de Times Square e no túnel Lincoln, que liga Manhattan à vizinha Nova Jersey, dois pontos de protesto.
"Várias pessoas foram detidas, mas ainda não temos um número preciso", assinalou à AFP um porta-voz do departamento da Polícia de Nova York.
Os manifestantes, de todas as raças e na maioria jovens, cantavam palavras de ordem como "sem justiça não há paz" e "mãos ao alto, não atirem", as mesmas utilizadas nos últimas protestos contra a brutalidade policial nessa cidade.
Eles levavam cartazes com referências à atuação policial e pedindo justiça para o caso de Michael Brown, que morreu em agosto após ser atingido pelos disparos de um policial na cidade de Ferguson.
O policial, que foi liberado pela Justiça e não responderá pela morte, disse em entrevista à ABC News que tem "a consciência limpa" e voltará a agir da mesma maneira.
Em Ferguson, cerca de 2 mil homens da Guarda Nacional enviados à região ajudaram a polícia a evitar uma segunda noite de protestos violentos e vandalismo.
Apesar disso, um carro de polícia foi incendiado perto da prefeitura ao anoitecer, e a polícia lançou bombas de fumaça e gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes.
Uma multidão de manifestantes depois se reuniu perto do quartel-general da polícia, entrando em confronto com policiais que utilizaram spray de pimenta.
Em Minneapolis, um carro avançou contra manifestantes na tarde desta terça, atropelando uma mulher. Ela teve ferimentos leves.
Em Washington, Los Angeles, Atlanta, Boston, Filadélfia, Oakland e Seattle aconteceram as maiores concentrações, que se desenvolveram de forma majoritariamente pacífica, salvo por alguns incidentes isolados e detenções.
Em Nova York, a manifestação ocorreu entre as praças Union Square e Times Square, dois dos lugares mais conhecidos da cidade, e se desenvolveu de forma pacífica, com alguns incidentes isolados envolvendo ativistas e policiais.
A polícia deteve manifestantes que tentaram bloquear o tráfego na região de Times Square e no túnel Lincoln, que liga Manhattan à vizinha Nova Jersey, dois pontos de protesto.
"Várias pessoas foram detidas, mas ainda não temos um número preciso", assinalou à AFP um porta-voz do departamento da Polícia de Nova York.
Os manifestantes, de todas as raças e na maioria jovens, cantavam palavras de ordem como "sem justiça não há paz" e "mãos ao alto, não atirem", as mesmas utilizadas nos últimas protestos contra a brutalidade policial nessa cidade.
Eles levavam cartazes com referências à atuação policial e pedindo justiça para o caso de Michael Brown, que morreu em agosto após ser atingido pelos disparos de um policial na cidade de Ferguson.
O policial, que foi liberado pela Justiça e não responderá pela morte, disse em entrevista à ABC News que tem "a consciência limpa" e voltará a agir da mesma maneira.
Em Ferguson, cerca de 2 mil homens da Guarda Nacional enviados à região ajudaram a polícia a evitar uma segunda noite de protestos violentos e vandalismo.
Apesar disso, um carro de polícia foi incendiado perto da prefeitura ao anoitecer, e a polícia lançou bombas de fumaça e gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes.
Uma multidão de manifestantes depois se reuniu perto do quartel-general da polícia, entrando em confronto com policiais que utilizaram spray de pimenta.
Em Minneapolis, um carro avançou contra manifestantes na tarde desta terça, atropelando uma mulher. Ela teve ferimentos leves.
Um carro avançou contra manifestantes e atropelou uma mulher durante um protesto em Minneapolis em apoio à população de Ferguson nesta terça-feira (25) (Foto: The Star Tribune, Mark Vancleave/AP)
Segunda noite
O protesto desta noite foi o segundo consecutivo desde o anúncio da decisão do grande júri do condado de Saint Louis, no Missouri, de não indiciar o policial que matou Brown.
O caso provocou uma onda de tensão racial que levou a distúrbios, com saques e ações de vandalismo, uma violência que voltou ontem à pequena cidade de Ferguson, que tem pouco mais de 20 mil habitantes e fica próxima de Saint Louis, após a leitura da decisão do júri.
Também não houve incidentes consideráveis na segunda-feira (24), mas a polícia acabou efetuando algumas prisões, entre elas a de um jovem ativista de origem boliviana que lançou tinta vermelha contra as forças de segurança.
Para evitar a repetição desse cenário, mais de 2 mil agentes da Guarda Nacional e efetivos de outros corpos de segurança foram mobilizados em Ferguson na noite de terça-feira (25), enquanto os manifestantes interditaram pontes e estradas nas principais cidades do país.
AUTOR: G1/SP
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