Cerca de 20.000 tártaros muçulmanos que apoiaram os manifestantes entraram em confronto com governo interino pró-Rússia nesta quarta-feira (26). (Foto: Andrew Lubimov/AP)
Um grupo armado tomou nesta quinta-feira (27) as sedes do Parlamento e do governo da república autônoma da Crimeia, no sul da Ucrânia, informou a rede de televisão local ICTV, segundo a agência EFE.
"Fui informado que os edifícios foram tomados por homens armados uniformizados e sem distintivos. Por enquanto, não apresentaram reivindicações", declarou Refat Chubarov, deputado da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia.
O presidente interino da Ucrânia, Alexandr Turchinov, exigiu que os militares russos que estão em bases na Crimeia e no Mar Negro não façam nenhum movimento com as tropas, caso contrário poderia ser considerada uma agressão militar, informaram a agência France Presse e a Reuters.
O legislador, dirigente da minoria tártara da Crimeia, fez um pedido aos moradores de Simferopol, a capital da república autônoma, para que não se aproximem dos edifícios, que foram cercados por forças policiais.
Segundo testemunhas citadas pela rádio Liberty, o grupo que tomou o controle dos dois edifícios públicos hasteou uma bandeira da Rússia, um fato que até o momento não foi confirmado por outras fontes.
"Ainda é cedo para comentar o incidente", declarou o deputado Andrei Senchenko, do partido Batkivschina, uma das forças que lideraram os protestos contra o presidente deposto Viktor Yanukovich.
Simferopol foi ontem cenário de manifestações pró-Ucrânia e pró-Rússia, que ocorreram nos arredores da sede do Parlamento autônomo, onde aconteceram alguns incidentes e uma pessoa morreu de um ataque cardíaco.
A península da Criméia, banhada pelo Mar Negro, conta com 2 milhões de habitantes, dos quais quase 60% são russos, 25% ucranianos e 12% tártaros.
Um grupo armado tomou nesta quinta-feira (27) as sedes do Parlamento e do governo da república autônoma da Crimeia, no sul da Ucrânia, informou a rede de televisão local ICTV, segundo a agência EFE.
"Fui informado que os edifícios foram tomados por homens armados uniformizados e sem distintivos. Por enquanto, não apresentaram reivindicações", declarou Refat Chubarov, deputado da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia.
O presidente interino da Ucrânia, Alexandr Turchinov, exigiu que os militares russos que estão em bases na Crimeia e no Mar Negro não façam nenhum movimento com as tropas, caso contrário poderia ser considerada uma agressão militar, informaram a agência France Presse e a Reuters.
Segundo testemunhas citadas pela rádio Liberty, o grupo que tomou o controle dos dois edifícios públicos hasteou uma bandeira da Rússia, um fato que até o momento não foi confirmado por outras fontes.
"Ainda é cedo para comentar o incidente", declarou o deputado Andrei Senchenko, do partido Batkivschina, uma das forças que lideraram os protestos contra o presidente deposto Viktor Yanukovich.
Simferopol foi ontem cenário de manifestações pró-Ucrânia e pró-Rússia, que ocorreram nos arredores da sede do Parlamento autônomo, onde aconteceram alguns incidentes e uma pessoa morreu de um ataque cardíaco.
A península da Criméia, banhada pelo Mar Negro, conta com 2 milhões de habitantes, dos quais quase 60% são russos, 25% ucranianos e 12% tártaros.
Ativistas pró-ucrânia participam de comício em frente ao parlamento da Crimeia, ao Sul do país, nesta quinta-feira (26). (Foto: Vasiliy Batanov/AFP)
AUTOR: G1/SP
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