Dez homens armados entraram na unidade hospitalar, por volta das 22h50. Pelo menos 22 pessoas foram assaltadas. O grupo levou dinheiro e celulares de pacientes, acompanhantes e funcionários do hospital. O registro foi feito na 28ª DP (Campinho).
"Eu estava conversando com uma amiga, quando um rapaz veio e mandou eu entrar para social com uma arma na minha cabeça e foi me levando lá para dentro. Já tinham quatro homens lá dentro e mais uns cinco ou seis na emergência . Ele levaram dinheiro de todo mundo e celular. Me levaram bolsa com chave da minha casa. Enfim, eles fizeram um terror. Os seguranças foram para o chão. Foi uma cena horrível”, relatou uma das vítimas: "Eles já renderam logo os seguranças. Colocaram eles no chão de bruço com a mão na cabeça e saíram fazendo a limpa em todo mundo", completou.
Outra vítima disse ainda que os criminosos agiram de maneira muito rápida. "Foram três ou quatro minutos no máximo e eles entraram e saíram com uma facilidade incrível, como fosse uma coisa comum. Tinha muita gente na recepção esperando para serem atendidas. Tinham idosos, pessoas que sofrem de hipertensão. Todo mundo passou mal quando eles foram embora. Foram três minutos de terror", contou.
De acordo com uma das vítimas, a polícia foi acionada, mas demorou a chegar. "A gente começou a ligar para a polícia, só que a polícia infelizmente chegou quase 40 minutos depois e não podia fazer mais nada", desabafou.
A acompanhante de um paciente contou que o hospital já foi assaltado outras vezes. "Sempre tem assalto aqui. Inclusive eu já tive que correr para não ser assaltada na beira do portão. É perigosíssimo".
Imagens do circuito
Segundo testemunhas, um carro preto teria sido usado pelo grupo, que fugiu pouco depois de promover o arrastão. Ninguém foi ferido durante a ação. Ainda de acordo com a 28ª DP, foram solicitadas as imagens do circuito de vigilância do hospital e realização de perícia datiloscópica para identificar os suspeitos por meio das impressões digitais.
Por meio de nota, o Hospital Norte D'Or informou que “está solidário aos pacientes e lamenta profundamente o ocorrido” e destacou que a unidade hospitalar contribui com a polícia nas investigações.
AUTOR: G1/RJ
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