A adolescente de 13 anos, acusada de ter matado a padrasto depois de ser violentada sexualmente, foi sentenciada pelo ato infracional, na última sexta-feira, na 5ª Vara de Execuções da Infância e Juventude de Fortaleza. O juiz Manuel Clístenes de Façanha e Gonçalves, decidiu pela aplicação de uma medida de Liberdade Assistida (L.A.) para a jovem.
O fato aconteceu no dia 23 de abril deste ano, em uma pousada localizada na Rua Rufino Alencar, no Centro de Fortaleza. Quando foi ouvida pela primeira vez na 5ª Vara, no dia posterior a morte do ex-presidiário e companheiro de sua mãe, Antônio Igor Brito de Santos, 32, a menina disse que pegou a arma que estava na mão da vítima e atirou, enquanto ele a estuprava.
Mãe
A menor foi submetida a exame de corpo de delito, que comprovou a violência sexual. Na ocasião, as autoridades chegaram a cogitar que a mãe da adolescente, companheira de Igor Santos, poderia ser a autora do crime e teria pedido à filha para assumir a culpa. Por este motivo, as duas foram submetidas a exames residuográficos, que iriam atestar quem teria efetuado disparos.
Os exames foram expedidos, na última semana e confirmaram a versão da menina, já que constataram que somente ela teria manuseado uma arma de fogo. Desde a primeira vez que ouviu a adolescente, Clístenes Gonçalves defende que ela agiu movida por violenta emoção. "Ela não tem perfil de infratora. É uma menina que está abalada com tudo o que aconteceu e que é também vítima de tudo isto", afirmou o magistrado.
O representante do Ministério Público neste caso, promotor, Antônio Carlos Azevedo Costa, pediu que fosse estipulada a aplicação de uma medida de Liberdade Assistida (L.A.), que foi acatada pelo magistrado.
O juiz alegou que neste momento este é o procedimento correto já que a medida oferece acompanhamento psicossocial adequado para a adolescente.
AUTOR: DN
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