Ana Carolina e Ana Carina sumiram há quatro dias, em Várzea Grande (Foto: Arquivo pessoal)
As gêmeas Ana Carolina e Ana Carina Cortez Crisóstomo, de 15 anos, estão desaparecidas desde a última quinta-feira (25) e, desde então, a família não tem nenhuma pista de onde possam estar. A única suspeita da mãe é de que tenham fugido com um rapaz, que supostamente seria traficante de drogas, e estejam sendo aliciadas para o tráfico, principalmente por serem menores de idade. Elas moravam no Bairro Parque Del Rey, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Janaína Ediléia Cortez, mãe das gêmeas, disse não saber do suposto relacionamento de uma das filhas com esse jovem e que soube pouco antes do desaparecimento delas. "Não sabia desse envolvimento dela com ele. No dia em que elas desapareceram, um primo delas me contou ter visto a Carina com esse rapaz em uma esquina, mas ela negou. Só que, como castigo, peguei o celular delas e as deixei em casa. Quando voltei, elas já tinham saído", contou ao G1.
O comportamento das filhas, segundo ela, nada tem a ver com o jeito delas, porque não costumavam agir com rebeldia. Janaína avaliou que a filha teria sido iludida por esse rapaz, mas não imagina o motivo pelo qual a outra filha tenha ido junto com a irmã. "Ele está usando ela [Carina] para o tráfico, porque não teria outro interesse com elas", enfatizou, ao se dizer desesperada por não saber onde as filhas se encontram e com quem realmente estão.
Um primo desse rapaz chegou a ser detido pela polícia no final de semana, mas depois de contar que manteve contato com as gêmeas, por telefone, e que estavam na companhia desse homem, cuja família é vizinha da família, foi liberado. "Já procurei a família desse rapaz, mas eles não querem me passar a informação porque acham que minhas filhas são erradas, mas sou mãe e elas só têm 15 anos", desabafou. Até o momento ninguém disse ter visto o momento que as garotas saíram de casa.
Agora, a mãe irá registrar levar a fotografia das filhas para o Núcleo de Desaparecidos, da Polícia Civil. Janaína contou que as filhas levaram os documentos de identidade e algumas roupas. As gêmeas cursam a 8ª série do ensino fundamental. "Sempre fizemos de tudo por elas. Somos humildades, mas nunca deixamos que nada faltasse para elas e não há nada que as levasse a fazer isso. Não andam com más companhias, sempre vão à igreja, nada foram do comum. Acho que alguém esteja induzindo elas a isso", avaliou.
AUTOR: G1/MT
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