O DJ, que foi liberado após assinar um termo circunstanciado, vai responder por constrangimento, injúria e difamação. Depois da prisão, Álvaro simulou em postagens nas redes sociais a “experiência” de "Irmã Zuleide" na prisão, por meio de frases como "PRESA NADA! ISSO É PAPO DE ATEU!" ou "Jovens tem (sic) comida grátis aqui na cadeia, vou encher o buxo (sic)! Ôh, Glória!!". Até a “liberação” da personagem foi descrita pelo DJ, com a postagem: "O irmão Teobaldo chegou na delegacia com um abre os corpos e fui libertada, só Jesus na causa".
Também via Facebook, Rodrigues deixou um recado aos cerca de 2,1 milhões de seguidores da página que mantém na rede social, dando a entender que não pretende encerrar as atividades do perfil. "Não vou abandonar o que eu amo, não vou abandonar os que faço feliz. Não vou abrir mão de cada sorriso, de cada mensagem. Não deixar de alegrar diariamente cada um de você (sic). Às vezes as coisas acontecem, mesmo quando não temos intenções negativas, coisas da vida, segredos de Deus. Beijos de luz aos que estão comigo, e obrigada sempre pelo carinho", diz o recado.
Nas redes sociais, o assunto teve rápida repercussão. Até o final da tarde desta terça-feira (29), o termo "Irmã Zuleide" estava entre os tópicos mais citados do Twitter no Brasil. A maior parte dos comentários referentes ao tema questionavam o "futuro" de outros perfis falsos (os chamados "fakes"), que utilizam fotos (e até nomes) de personalidades e se tornaram febre na internet.
O caso
A página "Irmã Zuleide" no Facebook, que utiliza um tom cômico para tratar assuntos do cotidiano, ganhou destaque há quase dois anos. A polícia começou a investigar o DJ porque a foto utilizada no perfil é, na verdade, de uma professora de Campinas – que afirma ter sofrido transtornos com a exposição e acionou a polícia para remover o conteúdo da internet.
Quando informada que o dono da página faria um show em uma casa noturna do Centro de Santos, a professora seguiu, com seu advogado, para a Baixada Santista e procurou o 1º Distrito Policial da Cidade. Segundo a polícia, Rodrigues não estava caracterizado como "Irmã Zuleide" quando identificado pelos policiais, mas foi encontrado e detido.
O DJ, que é natural do Rio Grande do Norte, admitiu ser o autor do personagem. Em depoimento, disse que a intenção da página era satirizar uma igreja evangélica, e que a foto da professora foi achada em uma pesquisa aleatória feita por um buscador.
AUTOR: G1/SP
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