Vândalos deram novo nome à escola; no alto, embalagens de preservativos encontrados por nossa reportagem (Foto: 180Graus)
Oito grandes salas de aula, área de convivência, campo de futebol, espaço para biblioteca, brinquedoteca. Mas o prédio que deveria estar funcionando como unidade escolar, com uma boa estrutura, virou agora a “Casa de Sexo Boa Esperança”.
Abandonada desde o ano de 2009, o prédio localizado no bairro Boa Esperança em Demerval Lobão, e que abrigou uma escola com capacidade para atender mais de 600 alunos, hoje está jogada aos vândalos, que fizeram do lugar um reduto para o consumo de drogas e a prática de sexo.
Pertencente à CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) que é uma entidade Beneficente de Assistência Social, o lugar está completamente abandonado. Já não há mais portas, cadeiras, janelas, lâmpadas, pias. Tudo que havia vou saqueado, e continua sendo. Até mesmo paredes vem sendo derrubadas para a retirada dos tijolos.
O prédio chegou a ser alugado por dois anos pela prefeitura de Demerval Lobão, mas abandonado após ameaças à estrutura do lugar. Sem os quase R$ 100 mil necessários para a reforma do prédio, no início do ano de 2009, tudo foi abandonado. A então Escola Municipal Tia Emília.
Dona Maria de Lourdes, que mora de frente para o prédio, revela que sequer tem coragem de entrar no lugar. “Aqui já foi um lugar muito bom, minha filha estudou aqui, era cheio de alunos, mas aqui nunca disseram mesmo porque fechou, e hoje ninguém sabe direito porque a escola fechou”, conta a dona de casa. Com o fechamento da escola, muitas crianças foram transferidas para lugares muito mais distantes.
Além do problema do abandono, os moradores do bairro tem de conviver, principalmente no período da noite, com o entra e sai de usuários de drogas e de pessoas que usam o lugar para prática de sexo. Pelos corredores, encontramos alguns pacotes e preservativos usados, e latinhas cortadas, uma das formas de se consumir o crack.
Os moradores acreditam que o lugar deveria ser demolido para dar espaço a quadras de esportes, áreas de lazer ou até mesmo reformado para trazer as crianças de volta, já que a educação hoje no município é precária. Enquanto isso, a sujeira do lugar atrai bichos, cria focos do mosquito da dengue, e faz até com que dona Maria de Loudes tenha de fechar a porta de casa cedo, pura insegurança.
AUTOR: 180Graus
Oito grandes salas de aula, área de convivência, campo de futebol, espaço para biblioteca, brinquedoteca. Mas o prédio que deveria estar funcionando como unidade escolar, com uma boa estrutura, virou agora a “Casa de Sexo Boa Esperança”.
Abandonada desde o ano de 2009, o prédio localizado no bairro Boa Esperança em Demerval Lobão, e que abrigou uma escola com capacidade para atender mais de 600 alunos, hoje está jogada aos vândalos, que fizeram do lugar um reduto para o consumo de drogas e a prática de sexo.
Pertencente à CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) que é uma entidade Beneficente de Assistência Social, o lugar está completamente abandonado. Já não há mais portas, cadeiras, janelas, lâmpadas, pias. Tudo que havia vou saqueado, e continua sendo. Até mesmo paredes vem sendo derrubadas para a retirada dos tijolos.
O prédio chegou a ser alugado por dois anos pela prefeitura de Demerval Lobão, mas abandonado após ameaças à estrutura do lugar. Sem os quase R$ 100 mil necessários para a reforma do prédio, no início do ano de 2009, tudo foi abandonado. A então Escola Municipal Tia Emília.
Dona Maria de Lourdes, que mora de frente para o prédio, revela que sequer tem coragem de entrar no lugar. “Aqui já foi um lugar muito bom, minha filha estudou aqui, era cheio de alunos, mas aqui nunca disseram mesmo porque fechou, e hoje ninguém sabe direito porque a escola fechou”, conta a dona de casa. Com o fechamento da escola, muitas crianças foram transferidas para lugares muito mais distantes.
Além do problema do abandono, os moradores do bairro tem de conviver, principalmente no período da noite, com o entra e sai de usuários de drogas e de pessoas que usam o lugar para prática de sexo. Pelos corredores, encontramos alguns pacotes e preservativos usados, e latinhas cortadas, uma das formas de se consumir o crack.
Os moradores acreditam que o lugar deveria ser demolido para dar espaço a quadras de esportes, áreas de lazer ou até mesmo reformado para trazer as crianças de volta, já que a educação hoje no município é precária. Enquanto isso, a sujeira do lugar atrai bichos, cria focos do mosquito da dengue, e faz até com que dona Maria de Loudes tenha de fechar a porta de casa cedo, pura insegurança.
AUTOR: 180Graus
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE:
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU