Ao menos 67 jornalistas foram mortos em 2015 por razões ligadas ao exercício da profissão, divulgou ontem a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), em seu balanço anual sobre violência contra membros da imprensa. Outros 43 morreram por motivos ainda a serem elucidados. No total, 110 jornalistas foram mortos ao longo deste ano e 787 desde 2005 - um sinal, para a RSF, de que a violência deliberada contra jornalistas tem aumentado e que falharam as iniciativas de organismos internacionais para a proteção desses profissionais.
Segundo a ONG, o levantamento deste ano surpreende ao mostrar que dois terços das mortes ocorreram não em zonas de guerra, como em 2014, mas em países considerados em paz. Um exemplo desse fenômeno foi o ataque de 7 de janeiro de 2015 à redação da publicação satírica Charlie Hebdo.
Na ocasião, oito jornalistas foram mortos por extremistas ligados a Al Qaeda. Os que sobreviveram hoje convivem com o temor de um novo atentado e vivem sob proteção policial. Com o ataque ao Charlie Hebdo, a França chegou ao terceiro lugar no ranking dos países onde ocorreram mais mortes de jornalistas em 2015, somente atrás de Iraque (11 mortos) e Síria (10 mortos).
Brasil
O levantamento da RSF considerou que três jornalistas foram mortos no Brasil em 2015 por razões ligadas ao exercício da profissão. Em 5 de março, o radialista paraguaio Gerardo Ceferino Servían Coronel, 44, foi morto na cidade fronteiriça de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul). Amigos de Servían ouvidos pelo Comitê para Proteção dos Jornalistas desconfiavam que a morte estava relacionada a críticas feitas pelo jornalista a Marcelino Rolón, que até este ano era prefeito da cidade paraguaia de Zanja Pytã.
Em 22 de maio, o também radialista Djalma Santos da Conceição, 54, foi assassinado com ao menos 15 tiros em Conceição da Feira (Bahia). Ele comandava programa em que comentava casos de polícia e atendia pedidos de ouvintes.
Em agosto, Gleydson Carvalho apresentava ao vivo seu programa de rádio em uma estação de Camocim (Ceará) quando foi morto com três tiros na cabeça. Gleydson era conhecido por denunciar irregularidades cometidas por políticos da região. João Batista Pereira da Silva, tio do prefeito da cidade vizinha de Martinópole, James Martins Pereira Barros, o James Bell (PMDB), foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do crime.
AUTOR: O POVO
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