Os bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal haviam encerrado a greve na manhã desta quarta, e as agências desses dois bancos voltaram a funcionar no mesmo dia. Na segunda-feira (26), os trabalhadores de bancos privados já haviam encerrado as paralisações.
A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) ofereceu reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após a volta ao trabalho, os bancários irão compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.
Inicialmente, os bancos ofereceram um reajuste de 5,5%, enquanto os bancários reivindicavam uma correção de 16% nos salários.
"A nova proposta da Fenaban, apresentada no 19º dia da greve, significa a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados", informou a Contraf, em nota. Em 12 meses, até setembro, a inflação acumulada chegou a 9,77%, segundo o IPCA-15, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
AUTOR: G1/CE
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