Equipes de emergência inspecionam local de explosão que atingiu o comboio do procurador-geral do Egito nesta segunda-feira (29) no Cairo (Foto: Ahmed Hatem/AP)
O procurador-geral do Egito, Hicham Barakat, morreu nesta segunda-feira (29) depois de ser vítima de um atentado com bomba no Cairo, anunciaram dois ministros à AFP.
Este foi o pior ataque realizado no Cairo contra autoridades, após a tentativa de assassinato do ministro do Interior em um atentado suicida em 2013.
Como procurador-geral, Barakat levou à justiça milhares de islâmicos, muitos deles condenados à morte, após a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em julho de 2013.
Ferido na parte da manhã no ataque contra seu comboio, o procurador chegou a ser levado ao hospital, onde morreu, segundo relatou o ministro da Justiça, Ahmed al-Zind.
A explosão destruiu completamente ao menos cinco veículos e fez explodir as vitrines de várias lojas no bairro rico de Héliopolis, no norte da capital egípcia.
Barakat morreu em decorrência de uma falência dos órgãos, ligada à gravida dos ferimentos, indicou à AFP um médico que o tratou.
Outro médico informou que a vítima sofreu "uma hemorragia interna no peito".
"Houve uma forte deflagração, foi como um terremoto", relatou um guarda-costa do procurador-geral.
Outras testemunhas indicaram que um dos veículos carbonizados pertencia ao procurador.
O chefe do esquadrão anti-bombas, o general Mohamed Gamal, disse que o incidente se tratou de um ataque com carro-bomba ou de uma bomba fixada sob um veículo.
Em 21 de maio, o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) chamou seus partidários a atacar juízes em resposta ao enforcamento de homens acusados de cometer ataques em nome da organização extremista.
AUTOR: FRANCE PRESSE
O procurador-geral do Egito, Hicham Barakat, morreu nesta segunda-feira (29) depois de ser vítima de um atentado com bomba no Cairo, anunciaram dois ministros à AFP.
Este foi o pior ataque realizado no Cairo contra autoridades, após a tentativa de assassinato do ministro do Interior em um atentado suicida em 2013.
Como procurador-geral, Barakat levou à justiça milhares de islâmicos, muitos deles condenados à morte, após a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em julho de 2013.
Ferido na parte da manhã no ataque contra seu comboio, o procurador chegou a ser levado ao hospital, onde morreu, segundo relatou o ministro da Justiça, Ahmed al-Zind.
A explosão destruiu completamente ao menos cinco veículos e fez explodir as vitrines de várias lojas no bairro rico de Héliopolis, no norte da capital egípcia.
Barakat morreu em decorrência de uma falência dos órgãos, ligada à gravida dos ferimentos, indicou à AFP um médico que o tratou.
Outro médico informou que a vítima sofreu "uma hemorragia interna no peito".
"Houve uma forte deflagração, foi como um terremoto", relatou um guarda-costa do procurador-geral.
Outras testemunhas indicaram que um dos veículos carbonizados pertencia ao procurador.
O chefe do esquadrão anti-bombas, o general Mohamed Gamal, disse que o incidente se tratou de um ataque com carro-bomba ou de uma bomba fixada sob um veículo.
Em 21 de maio, o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) chamou seus partidários a atacar juízes em resposta ao enforcamento de homens acusados de cometer ataques em nome da organização extremista.
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